Não temos medo das forças de segurança, dizem caminhoneiros.

Redação - 26/05/2018 - 07:33


Mesmo o  Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decidir nesta sexta-feira (25) determinar o desbloqueio das rodovias do país que foram paralisadas pelo movimento nacional de caminhoneiros atendendo a um pedido liminar feito no início da tarde pela Advocacia-Geral da União (AGU) a mando do Presidente Michel Temer os caminhoneiros diz que a paralização vai continuar.

“Não somos bandidos e não estamos fazendo nada de errado. Por isso não tememos a força nacional. Pelo contrário, eles até nos darão segurança”, ironiza o diretor do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos de Ourinhos (SP).

A decisão, autoriza o uso da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Força Nacional e das polícias militares dos estados para efetivar a medida, inclusive, com a desobstrução dos acostamentos. Em caso de descumprimento, deverá ser aplicada multa de 100.000 reais por hora às associações da categoria.

Conforme a decisão de Moraes amigo de Michel Temer, o governo federal e os estaduais poderão tomar as medidas necessárias para o “resguardo da ordem” e garantir o tráfego livre nas estradas.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos do Estado do Rio de Janeiro, Nélio Botelho, os profissionais estão à margem das rodovias sem obstruir o trânsito para os carros de passeio. “Estamos exercendo o nosso direito de greve. O presidente disse que vai desobstruir, mas não tem estrada obstruída. Nosso movimento é pacífico”, garante o sindicalista.

“Agora se a força de segurança quiser tirar os caminhões que estão parados sem atrapalhar a locomoção, vamos entregar as chaves e eles podem retirar todos os veículos. São muitos caminhões”, avisa Botelho. “O governo quer resolver o problema na base da violência. Não vamos ceder.”

O sindicalista disse que agora a pauta de reivindicações inclui também a redução no preço do combustível para a gasolina. “Temos recebido muito apoio da população e não podemos tratar só de um assunto específico. Temos que incluir também a gasolina”, diz Botelho.

De acordo com ele, a pauta inicial de reivindicações incluía a redução de impostos para todos os combustíveis. “Mas no fim negociaram apenas para o diesel, o que não concordamos”, finaliza Botelho.

A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) disse que está preocupada com a segurança dos caminhoneiros envolvidos e pede que retirem as interdições nas rodovias, mas, mantendo as manifestações de forma pacífica, sem obstrução das vias.

“Conseguimos parar 25 estados brasileiros com mais de 504 interdições. A culpa do caos que o país se encontra hoje é reflexo de uma manifestação tardia do presidente Michel Temer, que esperou cinco dias de paralisações intensas da categoria”, diz a nota oficial da entidade.

De acordo com o comunicado, a categoria está desde outubro do ano passado tentando negociar com o governo. “É lamentável saber que mesmo após tanto atraso, o presidente da República preferiu ameaçar os caminhoneiros por meio do uso das forças de segurança ao invés de atender às necessidades da categoria.”

O ministro fazendo a vontade de Michel Temer, autorizou que sejam tomadas as medidas necessárias e suficientes, a critério das autoridades responsáveis do Poder Executivo Federal e dos Poderes Executivos Estaduais, ao resguardo da ordem no entorno e, principalmente, à segurança dos pedestres, motoristas, passageiros e dos próprios participantes do movimento que porventura venham a se posicionar em locais inapropriados nas rodovias do país; bem como, para impedir, inclusive nos acostamentos, a ocupação, a obstrução ou a imposição de dificuldade à passagem de veículos em quaisquer trechos das rodovias.

O que os caminhoneiros queriam saber do ministro ele não falou, que é sobre a segurança dos trabalhadores motorista, as estradas em péssimo estado de conservação, valor do frete e os preços abusivos de combustível.

A mobilização contra os preções abusivos de combustível não é só dos motoristas de caminhões  e sim, de todos os brasileiros .

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Esses politicos e gorvenates so ver o lado deles. Os pobre e que sai perdendo ate uma paralisasao Temer que proibir
Juliana