Os servidores da educação aproveitaram a reunião da Câmara Municipal de Guaratinga na manhã desta quarta-feira (19), para fazer ato em frente e dentro da sede do Legislativo. Cerca de 300 deles, segundo estimativa de populares, cobravam os salários atrasados e pediram a cassação da prefeita Cristine Pinto.
Os professores saíram em caminhada pelas principais ruas da cidade e concentraram em frente à sede do Fórum e da prefeitura. "Sem salário, sem trabalhar", “professores nas ruas prefeita a culpa é sua”, exclamavam.
O diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Guaratinga (APLB-Sindicato Núcleo Garça Branca), Orlandi Pereira Silva, disse que o objetivo principal era denunciar à população as condições oferecidas á educação pela prefeita de Guaratinga.
"Viemos mais uma vez denunciar os atrasos de salários. Fomos surpreendidos mais uma vez pela prefeita com atraso no pagamento de salários. Estamos há 19 dias com atraso nos pagamentos da educação".
A categoria promete permanecer com as atividades paralisadas até o pagamento do salário de setembro. O depósito foi anunciado pelo governo Municipal para o dia 20. Contudo, a arrecadação do Fundeb de Guaratinga não diminuiu. Por isso, não havia justificativa para o não pagamento dos professores e demais servidores.
O sindicato também denuncia, que o governo está discriminando a educação para fazer o pagamento dos salários. Isso se deve ao anúncio do Executivo, na última segunda-feira a prefeita publicou panfleto com valores de salários dos servidores da APLB e de vereadores da oposição.
"A discriminação da educação na política de pagamento que o Governo Municipal está praticando é inaceitável", diz trecho de nota do sindicato. A reportagem do Giro de Noticias tentou manter contato com a prefeita, por meio de telefone, mas não foi possível.
Para Orlandi, cada escola deverá elaborar um calendário de reposição dos dias letivos perdidos, conforme a adesão de cada unidade ao movimento. As datas passarão por aprovação do colegiado escolar.