Cerca de 300 alunos tiveram que ser dispensados devido ao incidente iniciado após a fiação de distribuição de energia entrar em curto circuito com paredes e no chão da lateral da escola Municipal Maria D´ajuda e causar choques em uma das salas de aula e na lateral do prédio escolar pela parte externa.
De acordo com os relatos dos funcionários da escola, houve dois alunos que passaram pelo local para ir ao banheiro e receberam descarga elétrica. Verificando o local foi detectado que a fiação em uma caixa de distribuição e na latera da escola estavam causado o curto circuito e transmitindo energia ao prédio escolar.
Por medida de segurança, todos os alunos foram dispensados nesta sexta-feira.
Um dos meninos que sofreu a descarga elétrica ficou assustado com o ocorrido, ele entrou em pânico e foi para casa antes mesmo de terminar as aulas na tarde de quinta-feira. Ele contou para sua mãe sobre o ocorrido que veio a escola cobrar dos responsáveis, uma atitude sobre os fatos.
Conforme a dona de casa Maria da Penha Alves Costa, mãe do menino, as causas do curto circuito que transmitiu a descarga elétrica em seu filho, retrata o descaso com a escola que há muitos anos o sistema elétrico da unidade não passa por manutenção. Segundo ela, os fios são muito antigos, o que provavelmente teria ocasionado o curto circuito.
Após o incidente a secretária municipal de educação Cristiane Coelho Grassi e o secretário de obras Jinivaldo Miranda (Cabral) estiveram na escola e prometerãm de resolver os problemas daunidade educacional. A direção informou que tem cobrado constantemente as melhorias da escola, mas não tem sido correspondido.
A escola Maria D´ajuda pertence ao Rotary Club de Itabela e funciona em parceria com o município através de um convenio. A prefeitura alega, por se tratar de um prédio que não é do município, encontra-se dificuldades de investimento municipal na reforma da referida escola.
A escola em questão não atende os requisitos das escolas do Ministério de Educação. São salas sem ventilação, sem piso, com infiltração, alagamento no pátio e telhado envelhecido e com muitas goteiras e com riscos de desabamentos em duas das salas. Para um engenheiro no município o prédio não tem como reformar, o correto seria a demolição para uma nova construção.