Após uma chuva branda, mas com duração continuam de dias, que atingiu a cidade de Itabela esta semana, várias ruas ficaram alagadas e moradores tiveram dificuldades de sair de suas casas. Os bairros mais atingidos foram, o bandeirante, Jaqueira, Irmã Dulce, Manzolão, Ouro Verde e na rua ACM, centro.
Os problemas de alagamentos em alguns bairros já se tornou um desafio para moradores em dias de chuva, os problemas existem há quase 25 anos, entra prefeito e sai prefeito e nenhuma providencia são tomadas por parte do poder público municipal.
Na rua Princesa Izabel, no bairro Bandeirante, o alagamento teve um pico de 70 cm de altura e na região as ruas ficaram intransitáveis e famílias tiveram dificuldades de entrar e sair de suas casas.
Nos bairros Irmã Dulce e Manzolão, os problemas de alagamentos não são diferentes, pelo menos dois locais sofrem com os alagamentos, mesmo em dias de chuvas fracas como está ocorrendo nesta semana. Sem ter um local de escoamento a água se acumula e deixando os locais intransitáveis.
Na Rua ACM, nas proximidades do estádio municipal, a situação já virou um problema cotidiano, choveu a rua fica intransitável e os moradores se obrigam a transitar pelo que sobra das calcadas e por dentro da água suja para sair ou entrar em suas casas. Caso semelhante acontece no bairro Ouro Verde e no Bairro da Jaquira.
Essa tem sido uma cena nada incomum na cidade de Itabela pelo menos desde das duas últimas décadas passadas. E a situação não é muito diferente nos dias atuais. O alagamento causado pela chuva desta segunda-feira (06/08) não é novidade. No início do ano, uma forte chuva que atingiu a cidade de Itabela alagou ruas, comércios e até o cemitério.
Ao longo das últimas décadas, as sucessivas gestões municípais não têm implantado obras ou adotado medidas para enfrentar o eterno problema dos alagamentos. Apenas nos anos 1993, por exemplo, foram feitas três grande redes de escoamento de águas na gestão do saudoso prefeito Ivo Manzoli.
Um levantamento feito pela reportagem do Giro de Noticias mostra que centenas de pessoas ainda são vítimas das enchentes todos os anos. Em 2015, por exemplo, 127 pessoas tiveram problemas de locomoção de suas residências na cidade em decorrência dos alagamentos. No ano passado a situação foi pior, com 183 atingidos. E nos primeiros dias de 2019, já foram dezenas de pessoas que tiveram dificuldades de sair de casa por conta da água que alaga as ruas e a frente das residências o que dificulta a acessibilidade aos moradores.
Uma pergunta que surge naturalmente é: "por que a cidade parece estar condenada a conviver para sempre com os desastres das cheias?" Para especialistas que há anos estudam o problema dos alagamentos, acabar cem por cento com as enchentes é muito difícil, mas é possível amenizar o problema com as medidas de obras.
Os gestores da prefeitura de Itabela argumenta quase senpre as mesmas coisas quando são cobrados sobre os alagamentos, que as obras na área de saneamento passam por várias gestões e abrangem muitos programas, envolvendo recursos e projetos dos governos municipal, estadual e federal.
A Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura durante uma reunião em 2017, com moradores, vereadores e com o Prefeito Luciano Francisqueto, chegou a anuciar a obra de drenagem de cerca de R$ 140 mil reias, na rua ACM, mas o serviço não foi dado andamento.A obra iria atender com o serviço de drenagem, as Ruas ACM e uma outra rua, no bairro Palmares.