APLB classifica cortes de salários como massacre contra os funcionários da educação. A greve que já dura 3 meses continua

Giro de Noticias - 09/08/2023 - 18:57


O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) Núcleo Garça Branca em Guaratinga, classificou as decisões da gestão municipal contra a categoria educacional como um massacre.

Em vídeo gravado pelo Coordenador da APLB, Claiton Ribeiro, ele pede a compreensão de todos e para que todos  intendam a situação de descaso que vem ocorrendo no munícipio com os professores e que segundo ele, estão sendo massacrado pela gatão municipal.

De acordo com Claiton, além da gestão municipal não cumprir com o reajuste do piso nacional do professores de 14,95% a prefeita ainda realizou cortes de salários de até 50% nos contra-cheques dos professores e de outros servidores da educação.

Diante de tantas arbitrariedades que vem  massacrado a educação o coordenador da APLB, conta que os funcionários da rede municipal de ensino de Guaratinga que vinham mantendo greve de 50% do efetivo trabalhando tomaram outra decisão mais dura. Após os cortes salariais e o desprezo da gestão municipal de não querer reunir para negociar com a categoria, este efetivo de 50% trabalhando diminui para 30%.

A decisão foi tomada em assembleia geral realizada na tarde de segunda-feira (07/08) pela categoria junto ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB).

O movimento faz parte da Campanha Salarial Educacional 2023 e exige da prefeita Marlene Dantas o reajuste do Piso Salarial do Magistério que em 2023 é de 14,95% e cobra também os reajustes do piso referente aos anos de 2020 e 2022.

Segundo o coordenador da APLB, os descontos nos contra-cheques dos funcionários virou um caso de polícia. Os funcionários que tiveram descontos nos seus vencimentos registraram boletins de ocorrências na delegacia de Polícia Civil em desfavor ao munícipio o acusando de apropriação indébita.

O coordenador da APLB/Sindicato de Guaratinga, Claiton Ribeiro, afirmou que registraram boletins de ocorrência contra o município por apropriação indébita e que não aceitam essa decisão abusiva da gestão municipal. “Os cortes nos salários foram feitos de forma ilegal”, afirmou o coordenador.

Uma funcionária que trabalha como merendeira a muitos anos no município, chegou a divulgar nas redes sócias que recebeu apenas R$ 430 no contra-cheque. “Eu tenho dividas para pagar, as despesas da minha casa e preciso muito e quero meu dinheiro de volta”, disse a funcionária.

Diante do impasse gerado por falta de diálogo da gestão, professores, seladoras, merendeiras e vigilantes que integram ao quadro de servidores municipais na educação de Guaratinga decidiram pela continuidade da greve, que já dura três meses.

Enquanto isso, pais e mães dos mais de 3 mil alunos da rede pública de educação municipal de Guaratinga, estão todos preocupados com o futuro dos alunos. Com os descontos nos dias de greve, os professores não são obrigados a repor essas aulas, portanto, os 200 dia letivo como determina a lei já está comprometido.

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Não dá pra acreditar que em pleno século 21, uma classe tão respeitada no mundo inteiro, tenha que sofrer por causa de uma admiração arbitrária e irresponsável.
LUSIEDSON MOREIRA BARBOSA

Minhas solidariedades aos professores de Guaratinga
Fê Zanal

Sou professor e quero respeito.
Paulo Minozzo

Soy profesora i apoiu a greve
Paula Vadinho

Fazem o L
Tikomo Nakama Timeto Avara

APLB, É só vocês fazerem o L que a picanha chega
Rafael Batenna Spooza Ecome Travecö da Silva

Tô de olho. Os professores são uma classe que faz a diferença nas eleições pra prefeito. O candidato que conseguir se aliar as lideranças dos professores ganha a eleição.
Morador alienado que não sai de casa e nem sabe as fofocas de Itabela

Minha mãe é professora e merece respeito. Ela trabalha muito, e merece sim receber o salário dos dias que estava fazendo greve. Afinal a gente passa dificuldades, a vida é difícil, e ela tá tentando trocar o nosso Creta por um Jeep Compass. Não faz essa covardia com a nossa família prefeito. Eu imploro compaixão.
Isadora Pinto

Será que quantos aí fizeram o L em 2022 ?
Fazuelli da Silva

Falo nada, só observo. Se eu dou a minha opinião aqui vão me chamar de fascista, nazista, gayzista, taxista, terraplanista, engraxadista, enxadrista, madridista e tudo com ista.
Melb Law

Eu não estou entendendo. Os professores em Itabela todos fizeram o L de Lula, e agora que o governo federal de Lula vem cortando verbas para as prefeituras eles querem fazer greve, e ainda exigem que sejam pagos durante o tempo que não trabalharam? Na iniciativa privada isso aí seria tratado como uma piada de mau gosto.
Benjamim Arrola

Eu não aceito que falem mau do meu prefeito, Luciano Francisqueto. Essa classe de professores querem criticar ele, mas uns 90% da classe ficou com ele na última eleição. Enquanto ele prometeu benesses e privilégios a muitos tava bom né? Agora que a situação apertou, já que o governo federal vem cortando repasses, aí querem criticar o melhor prefeito que Itabela já viu? Eu vou defendê-lo com unhas e dentes.
Lima MEI

Eu acho antiético esse tipo de greve quando os funcionários são pagos com o dinheiro dos nosso impostos. Na iniciativa privada se a classe quiser fazer greve, dinheiro público não é jogado no lixo, e o trabalhador tem que arcar com as consequências se a greve trazer prejuízos ou não para o setor privado. Na iniciativa pública se a greve trazer prejuízos ao setor público e dinheiro do pagador de impostos for rasgado, nada acontece, e quem reclama ainda é chamado de traidor da pátria ou egoísta.
Tadeu Latraz

Se não estão satisfeitos porque não pedem demissão? Há claro, porque não querem perder a mamata e o dinheiro certo pingando todo dia 5.
Paula Tejano

Sou contra qualquer tipo de greve. Principalmente aquelas onde os funcionários são pagos com dinheiro dos nosso impostos.
Giuseppe Cadura

Não sou professor mas apoio à greve.
Deyde Costa

Cade us nosos direitos? So profesora, e o que istão fazeno com a educassão no noso munisipio é uma covardia. Temo os nosos direitos, e meressemos ser tratados com repeito do jestor publico.
Paula Traz

Acho muito bem feito. Esses professores hoje em dia agem mais como militantes socialistas do que educadores. Só sabem ensinar sobre política, socialismo, ideologia de gênero e anti-empreendedorismo. Por mim esse povo seria tudo mandando embora, e privatizasse toda a educação.
Jacinto Pinto Aquino Rego Rosa

Quem não trabalha não tem que receber mesmo não. Greve ilegal não pode ser remunerada. Esses professores militantes comunistas estão tendo o que merecem.
Valentim Terra Avara