Feijão e óleo de soja pressionam preço da cesta básica em abril

- 07/05/2012 - 16:19


SÃO PAULO - O preço da cesta básica subiu em 15 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em abril, segundo divulgação nesta segunda-feira (7).

O preço mais alto da cesta foi encontrado em São Paulo, onde os produtos custaram em  média  R$ 277,27, seguida por Porto Alegre (R$ 268,10), Manaus (R$ 267,19) a sacas com 60 kilo.

Os menores valores foram encontrados em Aracaju (R$ 192,52), João Pessoa (R$ 216,95), Salvador (R$ 217,92) e Fortaleza (R$ 218,87).

A elevação de preços de alimentos essenciais à mesa do brasileira, como o feijão, óleo de soja e leite, contribuíram para a alta dos preços na maioria das cidades pesquisadas. Com destaque para os preços do óleo de soja (com aumento em 14 cidades), feijão (12 localidades), além de leite, pão e tomate que tiveram elevação em 10 capitais.

As maiores altas no preço do óleo de soja foram verificadas em Belém (7,89%), Vitória (3,96%) e Recife (3,95%). A alta no preço do feijão,  se  deu, principalmente, nas capitais onde é acompanhado o feijão de cores, como é o caso de Fortaleza (19,52%), São Paulo (13,56%), Belém (12,96%), Recife (12,67%) e Goiânia (10,30%). Há um ano, os preços do feijão estavam bem mais baratos e os produtores reduziram as áreas de plantio. Segundo o Dieese, os preços subiram devido à seca que prejudicou a safras importantes.

Dentre as dez localidades onde o preço do leite subiu, os destaques foram Porto Alegre (2,28%), Manaus (2,36%) e Rio de Janeiro (1,56%).

O Dieese estima mensalmente o salário mínimo necessário para a compra da cesta, que, em abril, foi correspondente a R$ 2.329,35 (3,74 vezes o salário mínimo vigente, R$ 622), valor inferior ao de março (R$ 2.295,58).

O cálculo é feito com base no maior valor apurado para a cesta e levando em consideração o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

Em abril de 2011, quando o menor salário do país era R$ 545, o mínimo necessário foi estimado em R$ 2.255,84, ou 4,14 vezes o mínimo em vigor.

 

Fonte: FOLHA

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