Procissão de Domingo de Ramos abre celebrações especiais da Semana Santa da Paróquia N. S. Aparecida.

Redação - 15/04/2019 - 08:01


Teve início neste domingo (14/04) a programação da Semana Santa nas igrejas católicas de todo o país, com celebrações especiais e procissões que lembram desde a entrada de Jesus em Jerusalém, com a Missa de Ramos, aos últimos acontecimentos da vida de Cristo, além de sua ressurreição.

Em Itabela, a Paróquia Nossa Senhora Aparecida que está com uma extensa programação para recordar estes momentos da passagem bíblica, realizou Procissão neste domingo (14). O evento saiu da Avenida Guaratinga, em frente o Hospital Municipal, percorreu algumas ruas até chegar na paróquia localizada na Praça do Fórum, onde aconteceu a celebração da Santa Missa.

A Paróquia Nossa Senhora Aparecida, igreja-mãe da de varias comunidades, foram celebradas  duas missas neste domingo (às 7h e 19h, além da Bênção dos Ramos.

Segundo Frei Regenilson dos  Santos Silva, titular da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, na segunda, terça e quarta-feira da Semana Santa, a liturgia apresenta Cristo, em sua missão de Messias Redentor, que se encaminha para o sacrifício pela salvação do mundo. A espiritualidade destes dias pode ser resumida pelas palavras presentes no Prefácio da Paixão II: “Já se aproximam os dias da sua Paixão salvadora e Ressurreição gloriosa, pelo quais é vencida a soberba do antigo inimigo e se faz memória do Sacramento da nossa redenção”.

Ele enfatiza ainda que os evangelhos relatam os últimos acontecimentos da vida de Jesus. Nestes dias, a Igreja medita a Paixão de Cristo como fonte de vida eterna, perdão, graça da ressurreição e esperança da eternidade junto a Deus. Nestes dias, a comunidade também é convidada a participar das confissões.

Na  quinta-feira Santa é o começo do Tríduo Pascal. Jesus, no Cenáculo, como Mestre dá as últimas orientações para entrar em seu discipulado e como perseverar nele. O evangelista João relata que, após lavar e enxugar os pés dos discípulos, Jesus disse: “Vocês me chamam Mestre e Senhor e eu o sou. Se eu lhes lavei os pés, vocês devem lavar os pés também uns dos outros” (Cf. Jo 13, 12-14). Jesus se faz servo e propõe aos discípulos a prática do amor serviçal. Está aí o fundamento último de todas as atitudes do discípulo que quer, de verdade, seguir o Mestre Jesus.

A Sexta-feira Santa, ou da Paixão, é o dia mais celebrado na devoção popular. Via-sacra encenada, procissão do Senhor morto, procissão do encontro mobilizam o sentimento e a devoção do povo.

A Igreja se reveste de um silêncio reverente diante da paixão do Senhor. Jesus poderia ter agido bem diferente, sem passar por tudo o que já sabemos. Todavia, quis provar seu amor e sua solidariedade, passando por tudo o que nós passamos: a dor e a morte. Essa é a loucura da cruz de que fala o apóstolo Paulo. Uma pessoa apaixonada faz qualquer loucura e não mede sacrifícios e riscos para agradar o ser amado. É o que Deus fez por nós.

Para frei Regenilson, a Semana Santa convida  os católicos a refletir, a contemplar esse amor e a deixar que ele transforme em pessoas novas, libertadas do pecado e santificadas pela morte e ressurreição de Jesus.

Já  o Sábado Santo ou de Aleluia é reservado ao silêncio e à esperança amorosa da ressurreição. Enquanto o Senhor desce às profundezas da condição humana mortal e vence o poder da morte eterna, a Igreja espera ansiosa e confiante, na certeza de que Ele vive e, em breve, ecoará por todo o universo o Aleluia pascal, a passagem de toda a criação para a vida nova, libertada e definitiva.

 A fé e a esperança revestem o coração humano de paz. A paz é o dom que o Ressuscitado compartilha com os discípulos em forma de saudação: “a paz esteja convosco”. A paz conquistada por quem enfrentou e venceu a mais terrível e dolorosa luta e entregou a vida por amor. A paz que reveste o corpo chagado e glorioso do Ressuscitado com o manto branco da ressurreição, dom do Pai e ação do Espírito Santo. A Cruz é o símbolo desta entrega, do dom total da vida.

A Vigília Pascal é o rito mais longo do Ano Litúrgico e também mais importante por proclamar solenemente a Ressurreição de Cristo, fundamento da fé. Por isso, neste dia, faz-se a renovação das Promessas do Batismo e a Ceia Eucarística, na qual o Irmão Ressuscitado reúne seus irmãos e irmãs na partilha do pão.

A Ressurreição de Jesús é o ponto culminante da Semana Santa e do Ano Litúrgico. Conforme os relatos dos Evangelhos, a primeira pessoa a receber a comunicação de Cristo ressuscitado foi Maria Madalena, a discípula que mais o amava.

A fé cristã nos assegura que a meta da vida é a ressurreição. São Paulo, no capítulo 15 da Primeira Carta aos Coríntios que ele escreve com mais clareza: diz que o ato de enterrar o corpo de uma pessoa é como plantar uma semente na terra. A semente apodrece para dar vida a uma planta da mesma natureza dela. O corpo ressuscitado é novo, nasce uma vida nova. É a mesma pessoa, libertada de todos os limites e sofrimentos da vida humana e transformada, pela graça de Deus, em pessoa plena, realizada, gloriosa e totalmente feliz.

Com a ressurreição, Deus completa, por seu amor, aquilo que ainda nos faltava para sermos discípulos de Jesus e alcançarmos a santidade. Deus nos dá de presente aquilo que nós não fomos capazes de conquistar por nossas próprias forças. E esse presente é a salvação, obtida para nós pela morte de Jesus. O que nos cabe na morte é aceitar o amor e deixar que ele nos transforme e nos faça santos como Deus deseja.

Na sexta-feira acontece a celebração da Paixão do Senhor Jesus Cristo e no sábado Vigília Pascal. A programação da Semana Santa da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, será encerrada no dia 21, Domingo de Páscoa, com a Missa da Ressurreição, que também acontece em todas ad Paróquias do Brasil.

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