Preço dos medicamentos terá reajuste de até 7% a partir de 1° de abril

redação - 26/03/2015 - 18:53


O ministério da Saúde divulgará na terça-feira (31) o reajuste do preço máximo dos medicamentos e as farmácias estimam alta entre 5% e 7%, embora o ministro Arthur Chioro tenha adiantado que o índice será menor em relação ao do ano passado, que foi de 6%, pois o governo usará nova regra para calcular e estabelecer o percentual a fim de manter o aumento abaixo da inflação.

A ideia do governo é fazer com que mais medicamentos tenham menor alta de preço. Do total, apenas 21,57% terão o maior reajuste, enquanto 51,73% terão menor índice de alteração, segundo o ministério.

Os descontos para remédios de uso contínuo ficam em torno de 21,1% e alguns chegam a 60%, nas farmácias. Esse é o grupo de remédios usado no tratamento de doenças crônicas e ou degenerativas, para o qual o reajuste deve ser dos menores. 

Novo cálculo – Segundo o Ministério da Saúde, os três níveis de reajuste de preço são definidos conforme a concorrência dos grupos de mercados, classificados como não concentrados, moderadamente concentrados e altamente concentrados.

Será ampliado o grupo autorizado a fazer o menor reajuste de preço, porque o novo cálculo adotará modelo internacional para a medição do poder de mercado individual de empresas ou grupos econômicos, o IHH (Índice Herfindahl-Hirschman). Com a nova medida, também será considerado o mercado como um todo, não somente o varejista e pela primeira vez serão incluídas as vendas hospitalares e compras públicas.

O percentual de reajuste será divulgado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos na terça-feira (31), após a publicação oficial do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), como prevê a regra. O índice aponta a inflação no país.

 

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