Governo da Bahia prefere buscar auxílio da força nacional do que negociar com as polícias do Estado

redação - 16/04/2014 - 14:15


Após a decretação de greve dos policiais militares, na noite desta terça-feira (16), o secretário de Segurança Pública do Estado, Maurício Barbosa, orientou, em coletiva no Centro Administrativo da Bahia, que a população “toque as suas vidas” e afirmou que agora pretende “aguardar” a continuidade do movimento para avaliar a adesão da categoria.

“A orientação é nós tocarmos as nossas vidas. Estamos passando por um processo de negociação. Nós temos que entender o tamanho e a extensão do movimento paredista para ver se teve ou não a adesão que foi falada. Então é momento de aguardar. Vamos tocar nossas vidas e ter fé de que nós vamos conseguir resolver isso o mais rápido possível”, disse. “Da nossa parte, nós tínhamos atendido a tudo aquilo que foi colocado, prometendo até revisar tudo aquilo que o governo já tinha proposto no Grupo de Trabalho", esclareceu.

Conforme o titular da SSP, com a deflagração da paralisação por tempo indeterminado, o governador Jaques Wagner já acionou os meios legais para decretação da Garantia da Lei e da Ordem, a fim de trazer ao estado as Forças Nacionais de Segurança. Barbosa também espera que os policiais mantenham o efetivo de 30% em atuação, conforme determinação constitucional.

 “É a nossa intenção, até porque não é permitida a greve das forças policiais. Isso já está até sacramentado pelo Supremo Tribunal Federal”, lembrou. Ao ser questionado, o secretário evitou comentar se a greve, liderada pelo vereador Marco Prisco (PSDB), tem alguma motivação política. “Não vou entrar nesse quesito, até porque isso não compete a mim. A mim, como secretário de Segurança, como responsável pela segurança pública do nosso estado, eu tenho que procurar o que é melhor para nosso policial e nossa população. Agora cada um tem que responder por si”, esquivou-se.

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É muito fácil continuar tocando a vida qdo se tem segurança 24h, mas no nosso caso que precisamos pegar ônibus e transitar pelas ruas fica difícil mesmo com o exércíto nas ruas.
Mary