Rede de supermercados tem prejuízo de R$ 2 milhões após greve da PM

redação - 23/04/2014 - 14:26


Assaltos e práticas de vandalismo contra supermercados da Cesta do Povo, em Salvador, geraram um prejuízo de mais de R$2 milhões à rede durante os três dias de greve da Polícia Militar (PM-BA). A informação é da Empresa Baiana de Alimentos S.A (Ebal), que é vinculada à Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração da Bahia (SICM).

Das 35 lojas da Cesta do Povo, em Salvador, oito foram alvo de ações criminosas. As unidades saqueadas estão localizadas nos bairros de Ogunjá, Alto de Coutos, Caixa D' Água, Castelo Branco, São Tomé de Paripe, Barros Reis e Estrada das Barreiras. No bairro de Cajazeiras, a unidade foi incendiada.

Conforme a Ebal, dentre os principais itens levados pelos saqueadores estavam pescados e cervejas. Este foi o caso, por exemplo, da Cesta do Povo da região do Ogunjá. Foram levados da unidade todo o estoque de peixe, além de mais três mil cervejas e cinco computadores dos caixas.

Por causa do prejuízo, as unidades localizadas nos bairros de Cajazeiras, Alto de Coutos e Caixa D' Água não serão reabertas. "Na greve da Polícia Militar, em  2012, fechamos duas lojas por conta de saques. Só que essa greve [2014] durou apenas três dias e nós tivemos oito saques. Foi mais curta, mas muito mais intensa do ponto de vista de devastação", disse o diretor da Ebal, Eduardo Sampaio. Os funcionários dos supermercados fechados serão remanejados para as demais undidades de Salvador.

A Cesta do Povo é administrada pela Ebal, empresa vinculada à  Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração da Bahia, e vende alimentos com melhores preços. A cesta básica nas unidades, por exemplo, chega a ser 18% mais barata do que nas demais redes de supermercados.

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