Uma nota, assinada pelo presidente nacional do PT, Rui Falcão, pelo secretário de Movimentos Populares, Bruno Elias, e pelo coordenador do Setorial de Direitos Humanos do partido, Rodrigo Mondego, causa espanto as autoridades e a população brasileira.
A cúpula nacional do PT divulgou nesta quinta-feira (17) uma nota de repúdio à prisão de 19 pessoas acusadas de envolvimento em crimes durante protestos no Rio desde o ano passado, ocorrida no último sábado.
No documento, assinado pelo presidente nacional do PT, Rui Falcão, pelo secretário de Movimentos Populares, Bruno Elias, e pelo coordenador do Setorial de Direitos Humanos do partido, Rodrigo Mondego, a legenda considera a prisão de ativistas no Rio de Janeiro uma grave violação dos direitos e liberdades democráticas.
A prisão de ativistas no Rio de Janeiro, com o suposto propósito de impedir a participação em protestos de rua no último final de semana, é uma grave violação de direitos e das liberdades democráticas. Os direitos de reunião e livre manifestação são conquistas legítimas do povo brasileiro e não vamos transigir em sua defesa.
O PT repudia a criminalização das manifestações e defende a ampliação dos espaços de diálogo e participação popular na relação do Estado com os movimentos sociais.
A violência de Estado e a intimidação de manifestantes devem ser repelidas por todos os que defendemos a democracia e a liberdade de manifestação, motivo pelo qual também reivindicamos a liberdade dos ativistas que ainda se encontram presos. Descreve o partido dos trabalhadores (PT).
Os ativistas que a cúpula do PT defende, são acusados de envolvimento em atos violentos durante os protestos no Rio de Janeiro. Na última manifestação vários prédios públicos, agencias bancarias e revendedoras de veiculo, foram depredadas, além de ameaças a vida de pessoas.
A ativista e advogada Eloísa Samy é acusada pelo Ministério Público (MP-RJ) de ceder sua casa para reuniões de planejamento de atos violentos durantes os protestos. O MP também associa a advogada com o Movimento Frente Independente Popular (FIP). A advogada chegou a pedir asilo politico no consulado Uruguai, mais foi negado.