Uma decisão do Governo Jaques Wagner da Bahia (PT), de cortar a hora extra de policiais militares, que trabalhavam até 60 horas por mês, pode deixar a Bahia e os baianos ainda mais inseguros. Já é pqueno o número de policiais e essa atitude do Governador pode diminuir em 20% o numero de policiais no patrulhamento das ruas, principalmente nos finais de semana.
A noticia de tirar as horas extras por parte da área sistêmica do Governo, não foi bem recebida pelos oficiais da PM, ao serem foram infirmados de que a partir de agora os serviços extras serão gratuitos, ou seja, os comandantes e outros oficiais que trabalharem à noite e fins de semana, não vão receber a gratificação, que hoje é de um pouco mais de R$ 700,00, a título de serviço de serviço extra. “A revolta é geral”, disse um dos oficiais à reportagem.
A medida, que tem como alvo principal contenção de despesas com pessoal do Estado, e contraria um compromisso do Governo da Bahia com a categoria. O benefício foi validado em resolução do Conselho de Política de Recursos Humanos (Cope) e também firmado durante período eleitoral do atual governador Wagner, que era mais policias nas ruas e diminuição na criminalidade, o que não vem acontecendo.
Outro benefício que está comprometido é a concessão do Prêmio por Desempenho Policial (PDP). Em abril de 2013, cerca de 27 mil profissionais que trabalham em 29 Áreas Integradas de Segurança Pública (Aisps) do estado foram contemplados. No total, o pagamento do incentivo, que integra o programa Pacto pela Vida, somou R$ 40,5 milhões. O benefício contemplou delegados, oficiais, peritos e analistas técnicos (R$ 4 mil) e investigadores, escrivães, praças e peritos técnicos (R$ 2,8 mil).
Com o numero reduzido de polícias nas ruas a tendência do crime é aumentar, diminuindo assim a oportunidade desses profissionais de segurança de ser contemplado ao premio “Pacto pela Vida”. Na cidade de Itabela por exemplo, uma segunda viatura que incorpora ao serviço de segurança nos finais de semana, pode sair de circulação devido o corte na hora extra, o que pode amentar ainda mais a criminalidade no município.
Para manter hoje um efetivo policial rasurável no município de Itabela, o prefeito dispõe de um custo de mais e R$ 20 mil por mês, em despesas como alimentação, combustível, funcionários, material didático, higiênico, entre outros custos.
Informações obtida pela reportagem é de que as prefeituras se sacrificam para praticamente manter a segurança publica nas cidades. O Governo do Estado não cumpre nem mesmo com a parte em que só o Estado tem o poder de agir, a exemplo da disponibilidade de efetivo polícial e viaturas. O numero de políciais e viaturas que atendem a maioria das cidades baianas é 30% menor que a demanda necessária.