O governo da Bahia Jaques Wagner (PT) chegou a divulgar as Empresas interessadas em participar da licitação lançada pela Secretaria da Agricultura (Seagri) em 2013, para construção de 13 matadouros frigoríficos em diversos municípios do Estado. De acordo com a propaganda do Governo, seriam quatro frigoríficos com capacidade para abater 100 animais/dia, e nove frigoríficos modulares, com capacidade para 30 animais/dia, podendo chegar a 100.
Os frigoríficos que de acordo com o edital seriam construídos com planta padrão desenvolvidos pela Seagri, através da Agência de Defesa Agropecuária (Adab), que se tornou referência nacional e foi disponibilizada pela Seagri para todas as secretarias estaduais de Agricultura.
Mais uma vez a oitava região incluindo, os oitos municípios de Itagimirim, Itabela, Itapebi, Belmonte, Eunápolis Porto Seguro, Guaratinga e Santa Cruz Cabrália, ficaram fora. Dos treze frigoríficos, nove serão construídos nos municípios de Araci, Barra, Iguaí, Itaberaba, Itanhém, Medeiros Neto, Paramirim, Santa Rita de Cássia e Valente.
O pior de tudo, que dos treze frigorifico do Governo Wagner, apenas um foi construído,comerciantes açogueiros no extremo sul do Estado, à exemplo de Itabela, viraram alvo dos órgãos fiscalizadores.
A Bahia possui hoje 33 frigoríficos e mais 20 estão em processo de construção (esses 13 que foram licitados pelo Estado com um investimento de cerca de R$ 26 milhões, e mais R$ 17 milhões para compra de equipamentos, recursos do governo do Estado e do governo federal, através dos ministérios da Agricultura (Mapa), e Desenvolvimento Agrário (MDA), se divididos por região através de estudo de mapeamento mais rigoroso, atenderia a demanda do Sul e Extremo Sul, pior que além de ser mal destinados não saiu do papel.
O secretário estadual da Agricultura, na época, o engenheiro agrônomo Eduardo Salles, em intervista chegou dizer que está era uma ação inédita e pioneira no País. “isso demonstra que o governo está preocupado com a saúde da população, e executa ações com o objetivo de garantir o consumo de carne saudável, combatendo o abate clandestino”,. Passaram-se dois anos e nada aconteceu.
O governo garantiu ainda que estava criando condições para que o pequeno produtor tenha como e onde abater seus animais, com segurança sanitária, e ao mesmo tempo garantindo a saúde da população e o combate ao abate clandestino. Quando na verdade o mecanismo apresentado pelo Governo petista e a fiscalização com apreensão de carnes e muita aos trabalhadores.