Passeata marca o Dia Nacional de Combate ao Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes em Itabela.

redação - 19/05/2015 - 13:24


A secretaria municipal de Ação Social de Itabela Cras, Creas e Conselho Tutela fizeram passeata em prol ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. O evento acorreu nesta segunda-feira, dia 18 de maio de 2015.

A caminhada foi organizada no município de Itabela, pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). O ato começou por volta das 9 horas e encerrou às 11h. Aproximadamente 300 pessoas compareceram na passeata, sendo que destas, cerca de 90% eram crianças das escolas municipais.

As crianças saíram da sede do CRAS, seguiu pelas ruas do centro e terminaram o percurso em frente ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). De acordo com as coordenadoras do evento, o objetivo da caminhada foi orientar a população para este problema gravíssimo.

De acordo com os organizadores, as crianças precisam estar preparadas para lidar com isso, caso aconteça ou percebam que algum colega sofre este tipo de abuso.

Para a coordenadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Nicleia Macedo é preciso que a sociedade se mobilize para este problema tão sério que é o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes. Nicléia  pediu ainda que se alguém conhece crianças e adolescentes que sofrem algum tipo de abuso sexual, precisa ligar para o Disque 100.A denúncia é anônima.

Conforme o site da campanha, em 18 de maio de 1973 um crime chocou o Brasil. Araceli Cabrera Sanches, de oito anos de idade, foi sequestrada, drogada, espancada, estuprada e morta. Apesar de amplamente divulgado, os criminosos ficaram impunes. Em decorrência do desfecho, o caso tornou-se um símbolo de toda a violência que se comete contra as crianças. O crime foi cometido por jovens de uma família tradicional.

“Mesmo com o trágico aparecimento de seu corpo desfigurado por ácido, em uma movimentada rua da cidade de Vitória (ES), poucos foram capazes de denunciar o acontecido. O silêncio da sociedade capixaba acabaria por decretar a impunidade dos criminosos”,

 

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