Ainda bastante abalado e com ferimentos na cabeça, face e outras partes do corpo, Valdeixo Lisboa dos Santos, o “Liliu”, de 46 anos, falou pela primeira vez nesta segunda, dia 25, sobre o ataque que sofrera em companhia do filho Gabriel, 8, que ao contrário do pai não resistiu aos ferimentos e morreu após duas paradas cardíacas num dos leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital Municipal de Teixeira de Freitas.
Valdeixo fez um desabafo e clamou por justiça. “Eu gostaria de perguntar, onde está esse órgão chamado direitos humanos? Eu e minha esposa estamos sem dormir, tanto sofrimento que não sei explicar. Quando fecho os olhos, vejo meu filho me olhando com o capacete, e direitos humanos não veio em minha casa, só serve para defender monstros. Pra mim, são dois monstros. Eles já tinham cometido um crime bárbaro em Rancho Alegre, assassinaram um senhor e foram liberados. Hoje estou aqui, todo machucado, sem meu filho e cadê os direitos humanos?”, questionou.
Também nesta segunda (25) os dois menores que confessaram o crime acabaram apresentados ao Ministério Público de Caravelas, foram ouvidos e depois direcionados a uma ala específica para infratores na sede da 8ª Coorpin de Teixeira de Freitas. Direitos humanos, para humanos direitos!
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