Em assembleia, professores decidem pela suspensão da greve e voltar às aulas na segunda-feira (18/06)

Redação - 16/06/2018 - 15:18


Reunidos em assembleia na manhã deste sábado  (16/06), professores da rede pública municipal de ensino de Itabela decidiram suspender a greve da categoria, deflagrada em 13 de junho. No entanto, os docentes também aprovaram a manutenção de um estado permanente de greve, o que significa que a paralisação pode ser retomada caso o prefeito descumpra algum dos acordos firmados em reunião com a APLB e uma comissão e professores na sexta-feira dia 15 de junho de 2018.

Durante a assembleia-geral, professores e funcionários da educação votaram pela suspensão da greve e manutenção de um estado permanente de greve, ou seja, a categoria retoma as atividades e volta às salas de aula, mas mantém uma espécie de “estado de alerta”, em que uma nova paralisação pode ser decidida a qualquer momento mediante convocação de nova assembleia-geral.

De acordo com o Presidente da APLB-Sindicato, Vatim Rodrigues Lima, caso o prefeito deixar de cumprir o acordo firmado com o Sindicato, a categoria pode permanecer em estado permanente de greve por tempo indefinido, “Trata-se de um instrumento legal que diz: paralisamos as atividades, voltamos às atividades, mas estamos atentos ao menor descumprimento do que foi acordado”, explicou.

Na prática, não há muita diferenciação. Caso haja descumprimento do acordo, o sindicato pode convocar nova assembleia-geral em 48 horas para aprovar uma nova paralisação a qualquer momento. “É mais uma mensagem que gostaríamos de passar para o Gestor, a sociedade e os próprios alunos. De que a luta continua, de que estamos atentos.”

Até o final de  junho a APLB-Sindicato deve convocar nova assembleia-geral para avaliação dos resultados obtidos após o encerramento das negociações e retorno das aulas. “Mas não significa que vamos sair do estado permanente de alerta de greve indeterminada”, concluiu Valtim.

Para os alunos, professores e funcionários à volta ao trabalho se dão na segunda-feira (18/06). Segundo a APLB-Sindicato, a categoria nunca descumpriu acordo, uma forma de dar exemplo claro ao prefeito de que acordo tem que ser cumprindo.

Após o término da assembleia, a direção do sindicato encaminhou oficio ao chefe de Gabinete da Prefeitura sobre o fim da  greve. O  que mais se ouvia na assembleia eram receios de que a manutenção da paralisação poderia afetar a forma como a sociedade via a luta dos professores.

“Agora nossa preocupação é com os alunos”, disseram a maioria dos professores. No entanto, eles ressaltaram que a categoria deve ficar atenta  às promessas do Prefeito Luciano Francisqueto, principalmente em relação a Caixa de Previdência (CAPREMI), reformas de escolas e na aplicação dos recursos do precatório do Fundef. Os  docentes disseram ainda que a resistência pelo fim da paralização veio do fato de boa parte dos professores desacreditar do Executivo.

 “A categoria entende que não conseguimos tudo o que queríamos, mas fizemos com que o prefeito recuasse e abrisse dialogo com a categoria. Essa foi uma das  manifestação mais vitoriosas da categoria e queremos sair assim dela. Permanecermos em estado permanente de greve, ou seja, acompanhando a implementação do que foi acordado sob o risco de paralisarmos a qualquer momento se for necessário”, disse uma professora .

Em relação ao Precatório do Fundef, o prefeito autorizou que a APLB-Sindicato agendassem uma reunião com o Promotor de Justiça e com o Juiz Dr. Roberto Freitas, para discutir um acordo entre a Gestão e  Categoria; O encontro deve acontecer na primeira semana de julho de 2018.

WhatsApp Giro de Notícias (73) 98118-9627
Adicione nosso número, envie-nos a sua sugestão, fotos ou vídeos.


Compartilhe:

COMENTÁRIOS

Nome:

Texto:

Máximo de caracteres permitidos 500/



O comercial da prefeitura sobre precatórios demonstra ser tendencioso,quando deixa transparecer que dinheiro de precatórios e só para reformas de escolas, deveriam ser verdadeiro e dizer que 60% do valor é direito dos professores, Há leis que determinam isso, Lei do fundef/b e LDB e a atual Lei municipal sobre a aplicação do precatórios, outro uso que não seja o determinado por lei, precisa ser caso da Policia Federal. A prefeitura terá responsabilidade se cumprir o plano de aplicação e a lei
LDB, Lei do Fundef/b, Lei municipal

O pagamento do precatórios será o cumprimento dos direitos dos professores e uma decisão acertada do gestor. Tanto a lei federal do Fundeb quanto a LDB e agora a lei municipal estabelece o pagamento de 60% para professores. Qualquer juiz compromissado com a justiça fará cumprir o que diz a lei. Qualquer decisão que não seja o cumprimento da lei, deixará um rastro de corrupção uma vez que dinheiro oriundo do fundef/b è 60/% professores 40% educação. O Ir contra o que a lei estabelece é corrupção
Engravatados

NESTA REUNIÃO FOI FALADO SOBRE AS CONTAS DA CAPREMI????. QUE O PREFEITO PARCELOU E NÃO ESTÁ PAGANDO OU SEJA O PREFEITO LUCIANO FRANCISQUETO DEIXOU DE PAGAR A CAPREMI MAIS DE QUATRO MILHÕES. ELE FALOU DE CARIBÉ DE JÚNIOR DAPE. E AGORA ESTÁ A MESMA COISA OU PIOR. TEM QUE MARCA UMA REUNIÃO DA APLB COM O JUIZ E PEDIR O ACOMPANHAMENTO DO MINISTÉRIO PÚBLICO O SENHOR PROMOTOR. PARA RESOLVER ESTES E OUTROS PROBLEMA. CIMO O SENHOR PREFEITO LUCIANO FRANCISQUETO DISSE NOS PALANQUE DURANTE SUAS CAMINHADAS QUE A CAPREMI ERAM E É CAIXA 2. SERÁ QUE ESTA SENDO CAIXA DOIS PARA O SENHOR PREFEITO LUCIANO FRANCISQUETO???? SINCERAMENTE EU NÃO SEI MAIS O SENHOR PREFEITO LUCIANO FRANCISQUETO SABE AFINAL ELE É O PREFEITO DE ITABELA E QUE TEM A CHAVE DO COFRE E QUEM NÃO SE LEMBRA DAS SUAS PALAVRAS NA CAMPANHA PARA PREFEITURA DE ITABELA????
A CAPREMI UMA BOLA DE NEVE