Tratada como um “grito de independência” do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a nomeação do ex-ministro do Turismo, Vinicius Lages, para o gabinete do presidente do Congresso Nacional acendeu um alerta no Palácio do Planalto.
De acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, Renan pode usar a substituição de Lages pelo ex-presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, como um incentivo para derrubar a indicação do advogado Luiz Edson Fachin para o Supremo Tribunal Federal (STF).
A ida do aliado de Renan para o gabinete da presidência do Senado é avaliada como um recado à presidente Dilma Rousseff de que o alagoano não teria interesse em cargos no executivo.
Segundo a coluna, Renan atuou como porta-voz de Lages para recusar cargos cobiçados como o comando da Infraero, da Codevasf e da Conab.