A escola é, na essência, um reduto do saber, o local onde se ensina e se aprende. Forma cidadãos e define o futuro da sociedade. Para a sociedade, a escola representa ainda mais que uma instituição de ensino.
Ao inverso do que deviria ser, após meses de demanda entre a prefeitura e o Sindicato da Categoria, neste ano de 2016, as escolas conhecidas como acolhedoras e prestadoras de serviços em prol da aprendizagem da criança e do adolescente, parece estar distanciando de uma amizade elegante quando se trata de calendário letivo.
A falta de comunicação da instituição com os alunos tem sido uma coisa frequente nos últimos meses, podendo estar criando uma indiferença entre as partes. Os estudantes de Itabela já não demostram a mesma vontade de ir às escolas como antigamente, desconfiados com a falta de informação que o fizeram vir à escola na última segunda-feira e não houve aulas, nesta terça feira, 95% dos estudantes não compareceram as escolas.
A causa da ausência daqueles que um dia lotavam todas as salas dos prédios escolares de Itabela em busca de aprendizado está explicada, os estudantes não tem sido avisados de aulas ou paralizações. Por esta incerteza, os alunos parecem que tem perdido o gosto de estudar, ou ainda já nem acreditam nas autoridades e instituições responsáveis pelo ensino.
Outro fator é a falta do transporte escolar, que nos últimos meses não vem transportando os alunos, em especial da zona rural. Em toda a rede Municipal de ensino, nos últimos dez meses, a quantia de alunos caiu 30%, de forma que tende a reduzir ainda mais.
O impasse que vem gerando estas paralizações frequentes foi causado a partir de um desentendimento entre a categoria e a prefeitura, de forma que o Sindicato cumpre a decisão deliberada em assembleia que condiciona o pagamento dentro do mês, para não paralisar, já Prefeitura insiste em realizar os pagamentos até o 5º dia útil.
Neste último mês, a Prefeitura realizou o pagamento no dia 01 de dezembro, os servidores paralisaram, mas os estudantes não foram avisados e nesta terça alguns professores compareceram ao trabalho, entretanto os alunos não viram as escolas.