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Em pleno pleito realizado pela deputada estadual Cláudia Oliveira, em março de 2011, em Salvador, o governo da Bahia, a Federação da Agricultura do Estado da Bahia e o Instituto de Pesquisas do Espírito Santo assinaram um convênio para implantação de uma estação experimental em Itabela, que viria segundo a deputada beneficiar 2.500 produtores de café.
Segundo o produtor Leonir Sossai a interferência da deputada Cláudia Oliveira no processo foi fundamental para a realização do projeto. “Fomos bem recebidos em seu gabinete e tivemos todo o apoio da deputada, não somente no pleito ao secretário, como também em festa que realizamos na região para divulgar a nossa produção”, elogia.
Para a deputada Cláudia Oliveira esta era mais uma conquista do seu mandato. “Quando fui eleita, me comprometi em trabalhar em busca de melhores políticas públicas. A implantação de uma estação experimental em Itabela é resultado de um trabalho sério e comprometido com o seu povo”, finaliza.
O ato, que aconteceu durante a abertura do 13º Agrocafé, Simpósio Nacional do Agronegócio Café, contou com a presença do governador Jaques Wagner; do secretário de Agricultura, Eduardo Sales; do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo; do secretário da Casa Civil, Ruy Costa e demais autoridades.
No dia 22 de março de 2011, os produtores rurais do município de Itabela visitaram o gabinete da deputada estadual Cláudia Oliveira para solicitar apoio e equipamento para melhorar a qualidade do seguimento agrícola da região. Atenta às demandas, no dia seguinte a deputada teve uma audiência na Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária da Bahia (SEAGRI) para apresentar as solicitações ao secretário Eduardo Sales. Durante o encontro, que também contou com a presença do chefe de gabinete, Jairo Carneiro, a deputada solicitou a implantação de um Instituto de Pesquisa Agropecuário com acompanhamento técnico e equipamentos modernos, justificando que, por ser um grande produtor em várias culturas, a região precisava aprimorar ainda mais a qualidade dos seus produtos.
Em 23.08.2011 durante a abertura da 7ª Festa do Café Conilon, em Itabela, a Veracel Celulose assinou um convênio com o Sindicato Rural de Itabela, a Secretaria de Agricultura do Estado da Bahia (SEAGRI) e o Governo do Estado do Espírito Santo.
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Com a assinatura da parceria, a Veracel cedeu, em regime de comodato, uma área de 4,6 hectares para a instalação da Estação. O Governo do Estado do Espírito Santo, por meio do Instituto Capixaba de Pesquisa e Extensão Rural (INCAPER), seria responsável pela transferência de tecnologia.
O Secretário Estadual de Agricultura, Eduardo Salles, destacou que a assinatura da parceria concretizou o maior desejo dos produtores de café Conilon do Extremo Sul da Bahia. “Esta é, sem dúvida, uma importante contrapartida social da Veracel para toda a região”, destacou o secretário da Agricultura.
“Com a Estação Experimental teremos mais segurança para investir no aumento da área plantada”, concluiu o presidente do Sindicado dos Produtores Rurais de Itabela, Leonir Sassai. De acordo com o Sindicato, hoje o município de Itabela conta com uma área de 12 mil hectares de plantio de café, com 25 milhões de pés da cultura, que rendem uma produção anual de 350 mil sacas do produto.
Tudo seria as mil maravilhas para os produtores se não fosse apenas promessas. O projeto da Deputada da época, Claudia Oliveira, não passou de um ato politiqueiro, área prometida pela Veracel despereceu e o convenio assinado pelos estados da Bahia e do Espirito Santo, também não decolou.
Seis anos se passaram e outra festa esta se aproximando, quais serão a promessa do governo e de seus aliados com estação experimental de Café Conilon de Itabela e as melhorias tão prometidas para com os produtores rurais da região?
Qual será a desculpa de Claudia Oliveira e seu esposo Robério Oliveira sobre este projeto tão divulgado por eles e nada foi feito. Como fica a situação daqueles que entrarão no jogo deste casal e o apoiaram em duas eleições para deputado e eles nuca mais voltaram em Itabela ao não ser em época de campanha. Estamos de olho.
