A Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (ABRAPE) considera precipitado, preconceituoso e prematuro o cancelamento de eventos controlados que obedecem os cuidados necessários e exigidos".

Giro de Noticias - 11/01/2022 - 18:18


Em carta aberta divulgada no fim da noite da última segunda (10), a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos pontuou que a decisão do Governo da Bahia em reduzir o público de eventos realizados no estado foi uma atitude precipitada e preconceituosa com o setor de entretenimento.

No pronunciamento, a Abrape afirma que eventos de grande porte realizados no país, como a F1, Rodeio de Jaguariúna, Carnatal e partidas de futebol, não impactaram no número de casos da Covid-19.

"A Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (ABRAPE) considera precipitado, preconceituoso e prematuro o cancelamento de eventos controlados que obedecem os cuidados necessários e exigidos".

Desta forma, reduzir o público de eventos faltando poucos meses para o mês do Carnaval, com possibilidade de cancelamento das festas privadas no período da folia momesca, é algo que irá impactar ainda mais o setor, que não vem trabalhando em sua totalidade desde 2020.

"Muitos países continuam com o setor de eventos atuando, mesmo com os índices de casos muito maiores. Além disso, têm optado por manter as atividades econômicas em funcionamento, resguardadas por iniciativas como a ampliação das campanhas de imunização e a exigência de comprovante de vacinação para o acesso em ambientes controlados. Afinal o papel do setor público é procurar soluções e não culpados. O setor de eventos fechado por 18 meses já não foi a solução para o nefasto impacto dessa pandemia nas vidas e na economia de nosso país".

Na carta a associação ainda questionou o motivo da liberação das praias e manifestações políticas, além dos transportes públicos lotados, mas a proibição de eventos.

"Se é para aplicar o princípio, tem que ser para todas as aglomerações de convívio, de forma horizontal, abrangendo as praias lotadas, transporte público lotado, comércio lotado, manifestações políticas e muitas outras. E porque não se fala nisso?".

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