O documento histórico que o Ministro da Defesa do Brasil, General Paulo Sergio Nogueira remeteu ao presidente do TSE, ministro Edson Fachin, é revelador.
Na correspondência o General de carreira alerta ao magistrado nomeado, em apurada síntese, que eleições são questões de Estado e fundamentos da República e da Democracia.
“Eleições transparentes são questões de soberania nacional. (...). Não nos interessa concluir a eleição sob a sombra da desconfiança". O documento diz ainda mais:
“Destaca-se que, por se tratar de uma eleição eletrônica, os meios de fiscalização devem se atualizar continuamente, exigindo pessoal especializado em segurança cibernética e de dados.".
O Brasil vive dias difíceis quando um dos Poderes da República (o Judiciário, através do STF) interfere nas atribuições e prerrogativas exclusivas dos outros, em nítido ativismo motivado por interesses ideológicos.
A maioria da nação soberanamente, sente e reage ao garrote que passou de todos os limites, beirando à insensatez e à afronta descarada e atrevida.
A sensação que se tem é que o Estado está tomado por uma aristocracia medieval - que não tem limites que não respeita mais à Constituição e que não dá sinais de recuar na sua insanidade.
De roldão, prende desafetos, impõe censura, inibe e ameaça a liberdade de expressão, patrola a imunidade parlamentar, solta bandidos de alta periculosidade, anula processos penais em decisões monocráticas, impede escandalosamente o combate ao narcotráfico, esfacela o devido processo legal em "inquéritos do fim do mundo".
Ou seja, faz e acontece!
Tudo diante de um Senado dominado por um grupo que forma uma maioria frágil de vassalos comprometidos.
E como se não bastasse, deixam a nítida e mais que justificável impressão que querem pôr o dedo esquerdo no teclado das urnas eletrônicas.
O presidente Jair Bolsonaro também reagiu sobre declarações se ações dos Ministros Alexandre de Morais e ao atual Presidente do TSE, Edson Fachin. Bolsonaro disse que não vai ter mais tolerância e dará o último intimado aos ministros do STF e acusam de descumprir a constituição e usurpação de poderes.