As ações com invasões de terras por supostos índios ao entorno do Parque Nacional de Monte Pascoal na região sul da Bahia tem alterado a rotina dos moradores e fazendeiros no interior de Porto Seguro e Prado. As cidades que tem a agricultura como sua principal fonte de renda vem sofrendo há mais de três meses após um pequeno grupo de pessoas que se diz indignas iniciaram com as invasões de terras nessas regiões.
Segundo o sindicato, devido as invasões em pelos menos 6 propriedades rurais da região, os prejuízos aos produtores e desempregos são inevitáveis. A queda no movimento do comércio de povoados na proximidades das áreas invadidas também é notado e passa dos 30%”, avalia um comerciante.
Produtores que se preparavam para a colheita nas fazendas de eucalipto, pimenta do reino, café e com atividade pecuária e tiveram suas terras invadidas, por grupos que se dizem indígenas, contam que estão tendo prejuízos incalculáveis. Sem poder entrar em suas terras para realizar as colheitas e tendo que e arcar com despesas das propriedades, estão passando por dificuldades financeiras.
Na reunião desta terça, na sede do sindicato dos produtores rurais de Itamaraju, sob o comando do presidente da instituição, Everaldo Santos Melo, foi discutido os atos de violência e de vandalismo praticados neste no último sábado e domingo (03 e 04/09), em algumas propriedades rurais localizadas em Prado, onde produtores, tiveram seus legítimos direitos de propriedade cerceados, e, ainda, sofreram diversos danos materiais em seus maquinários e equipamentos, causados por uma minoria de cidadãos que se autodenominam indígenas, que insistem em promover a invasão de imóveis rurais.
O Sindicato Rural de Itamaraju pede veementemente à Justiça brasileira e às autoridades constituídas que tomem as medidas cabíveis em caráter emergencial contra estes atos criminosos, para que os direitos outorgados pela Constituição Federal aos produtores rurais e à população brasileira sejam garantidos".
Donos de propriedades que tiveram que retirar seus rebanhos contam que há poucos pastos disponíveis pra alugar. Alguns criadores pensam até de levar seu gado para as faixas de capim que ficam nas margens de estradas.
Segundo os produtores da região, mais de 100 trabalhadores rurais já foram demitidos nas propriedades tomadas pelos índios, ou sob ameaças de invasões. Muitos fazendeiros perto da região em conflito, preferiram retirar as famílias com crianças das propriedades para não correr os riscos de serem pegos de supressas colocando a vidas dessas familiais com crianças em risco.
No último final de semana um cacique da Aldeia Águas Belas, situada no munícipio do Prado, no Sul da Bahia, Evail da Conceição Brás, VULGO BAIA, gravou um vídeo fezendo grave denúncia contra indevidos que se passam por índios e praticam violência e invasões de terras no sul da Bahia, em especial na região do Prado e tem feito ameaças de morte o próprio cacique.
No videio gravado no sábado (03/09) e que o giro de notícias teve acesso, o cacique Baia, afirma que vem sendo ameaçado de morte e reafirma que o movimento de invasões de terras estão sendo feitos por não indígenas e colocando como se fosse por indígenas. Ele faz um apelo das autoridades que venham tomar medidas nas comunidade indígenas e reafirma que está sendo ameaçado por pessoas que estão dentro das comunidade e não são indígenas.
Um dia após o cacique divulgar o video, houve um confronto em uma área de ocupação e que cominou com a morte de um adolescente indígena de 14 anos. Segundo informações, homens armados chegaram ao local em uma Fiat Uno e dispararam tiros contra o grupo que estavam em uma área ocupada no interior do prado.
Ainda no domingo, um pequeno grupo e homens aramados, indígenas e não indígenas, cercaram uma estrada de acesso a Corumbau, impedindo a passagem de carros, motos e pedestres na região. Uma família que tentou passar pelo local teve a porta de seu veículo furado a bala como mostra nas imagens.
Nos áudios os moradores contam que o movimento estava sendo liderado por três indivíduos, identificados por, Antoniel Bomfim de Brito, vulgo “NIÉH”, Rodrigo Santana Pedro e Elton Conceição, vulgo Katicoco. Ainda segundo os áudios encaminhados a redação do giro de notícias, pessoas a confirmam que tiros foram disparados e carro foram vistos fazendo manobras perigosas no meio do povoado, o chamado “cavalo de pau”.
Ainda com informações de moradores da região, este grupo são os mesmos que vem coordenando invasões de terras na região. Ainda segundo as informações os homens citados na reportagem não são índios e estão infiltrados nas aldeias com o apoio de pouquíssimos indígenas.
Antoniel Bomfim de Brito, vulgo “NIÉH”, foi denunciado pelo cacique Baia em 16 de março de 2022, o cacique chegou a registrar um boletim de ocorrência na delegacia Territorial do Prado contra o indivíduo identificado, “NIÉH”, que em um áudio, acusa o cacique de ter efetuado disparos de arma de fogo contra um sobrinho dele, fato que o declarante desconhece. No mesmo boletim o Cacique Baia, registrou ainda, que “NIÉH” na companhia de outro rapaz teriam o ameaçado ele de morte. O motivo das ameaças segundo o cacique, se dar pelo fato do cacique não estar dando apoio as invasões coordenadas pelo agressor “NIÉH”.
O fato ocorrido na manhã de domingo em Corumbau causou revolta de comerciantes e moradores da região e chamou atenção dos donos de terras e das entidades ligadas ao setor produtivo. Eles cobram ações firmes das autoridades policiais e judicias.
Ainda segundo o sindicado dos produtores, políticos ligados a partidos de esquerda tem vindo em propriedades recem invadidas na região. Imagens mostram políticos com santinhos no peito e pousando para fotos fazendo sinais de siglas ou de nomes de candidatos.