Após 8 meses de greve professores de Eunápolis aceitam proposta da prefeitura e encerram o movimento.

Giro de Noticias - 20/12/2022 - 10:26


Os professores da rede municipal de Eunápolis decidiram aceitar o reajuste proposto pela prefeitura e encerrar a greve, que completou oito meses nesta segunda-feira (19). A decisão foi tomada em assembleia realizada pela APLB/Sindicato com a categoria, na manhã desta segunda-feira.

Além do reajuste de 14,42% já concedido em julho, a prefeitura propôs a complementação de 18,82% para chegar ao total solicitado pela categoria, de 33,24%, referente à atualização salarial de 2022.

A diretora da APLB/Sindicato, Jovita Lima Santos, explicou que o escalonamento do reajuste será feito da seguinte forma: 4% neste mês de dezembro, 5,41% em janeiro de 2023 e 9,41% em fevereiro de 2023.

Segundo ela, a proposta foi construída ao longo de três audiências de conciliação entre a Prefeitura de Eunápolis e a APLB/Sindicato, mediadas pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), realizadas virtualmente na semana passada, nos dias de 12, 13 e 16.

A dirigente sindical salientou que a categoria foi flexível ao aceitar a proposta do município, “pois abriu mão do reajuste de janeiro até agora, e ainda escalonado em três vezes”.

A prefeita Cordélia Torres comentou com alegria o fim da greve. Ela disse que esperar que a categoria junto com a gestão vão fazer de tudo para amenizar o prejuízo causado aos 20 mil alunos da rede municipal de Eunápolis.

Durante as audiências, também foi discutida a atualização do plano de carreira dos professores. Ficou definido que o plano será construído conjuntamente, pela categoria e pelo município, no prazo de até quatro meses, prorrogável por mais 3 meses, a partir de 1º de fevereiro. As reuniões para discutir o plano ocorrerão quinzenalmente.

Proposta foi construída ao longo de três audiências de conciliação entre a Prefeitura de Eunápolis e a APLB/Sindicato

Também foi decidido que, durante os sete meses de construção do plano de carreira, não poderão ocorrer paralisações das aulas. Segundo Jovita, o reajuste salarial referente ao ano de 2023 será debatido ao longo da confecção do novo plano de carreira.

Apesar de a greve ter sido encerrada nesta segunda-feira 19/12, as escolas já estão no período de férias, tanto de alunos como de professores. Assim, o retorno efetivo das aulas deve ocorrer somente em fevereiro, disse a presidente da APLB Jovita.

Conforme a dirigente sindical, em uma reunião marcada para a tarde desta segunda-feira, na Secretaria Municipal de Educação, será discutido o calendário de reposição de horas/aula perdidas durante a paralisação e início do ano letivo de 2023, que provavelmente será em março.

Jovita salientou que a paralisação das aulas foi total apenas do dia 19 de abril até 10 de maio, quando 50% dos professores retornaram ao trabalho, conforme determinação judicial.

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