Pequenos agricultores no interior de Itamaraju no sul da Bahia contam que vem sofrendo pressão para abandonar suas terras.

Giro de Noticia - 24/02/2023 - 19:50


Os pequenos agricultores na região conhecida por córrego do Curumbal, no interior de Itamaraju, no sul da Bahia, contaram a reportagem do Giro Notícias que vem constantemente sofrendo pressão para abandonar suas terras. Isso ocorre porque um grupo de indígenas vem disputando com os agricultes a posse de toda a área alegando que pertence a ales.

A disputa pelas terras entre indígenas e produtores rurais estão se tornando cada vez mais comuns no sul Bahia. Episódio da violência provocada pela briga entre indígenas e agricultores na região está deixando um clima muito tenso. Os produtores com medo de ataques como já foram registrados na região montaram um acampamento na frente de uma das propriedades e a mais de 30 dias passam o dia inteiro renuídos neste local

Um produtor rural identificado por Genaro do Carmo Sena, 73 anos, que é dono de 7 tarefas de terra na região foi expulso de sua pequena terra, ele contou  que foi  ameaçado por um grupo de  3 indígenas e foi obrigado a deixar o local, dias após ele retornou para a propriedade, mais segundo ele, vem sofrendo ameaças e teme em ficar no lugar.

Outro produtor identificado por, Valter da Silva, 71 anos, dono de 2 alqueires de terra na região contou emocionado que possuem a pequena propriedade há 26 anos e foi obrigado a deixar a propriedade. Ele contou ainda, que atiraram em 5 cabeças de gado dele e uma vaca os invasores comeram, emocionado ele conta ainda, que tem um filho paraplégico e o filho reclama muito por estar morando na cidade, sonho dele e voltar para sua propriedade e trazer filho de volta aonde morou desde de criança.

No acampamento improvisado na beira da estrada tem homens, mulheres e crianças, alguns foram expulsos de suas terras e outros estão sofrendo ameaças de serem expulsos por um grupo de indígenas.

Segundo os agricultores o conflito vem de uma interpretação equivocada dos indígenas que alegam que toda essa área com mais de 150 propriedades rurais entre os municípios de Prado, Porto Seguro e Itamaraju pertence a eles, mas de acordo com os agricultores as terras são deles e possuem documentos junto ao INCRA e escrituras públicas registradas em cartório em nome dos produtores, algumas a mais de 80 anos, como conta o jovem Caires que é filhos do senhor Isaias, a terra deles vem de várias gerações, em 1940 o bisavó dele recebeu o direito da posse da terra pelo governo e até hoje a pequena terra pertences a família que também tiveram que deixar o local e ir morar na cidade.

Os produtores são orientados por seus advogados a não reagirem de forma violenta às ocupações e procurarem na lei a solução para os problemas por meio da reintegração de posse, tendo em vista a documentação da propriedade. “A gente não tem controle sobre o que pode acontecer, aqui nas propriedades rurais não tem segurança, você não pode contratar segurança privada e todos nós estamos constantemente sendo ameaçados”, diz uma dona de terra

 “Não é uma coisa simples. Eu acho que o estado brasileiro tem que resolver isso. Há necessidade deste grupo que se diz indigna perceberem que não é com violência que eles vão resolver essa situação. As coisas têm que ser resolvidas dentro do que preconiza a legislação brasileira”, afirma um produtor.

A redação do giro e notícias manteve contato com alguns dos advogados contratados por donos de propriedades invadidas e foi informada que quase todas as propriedades que foram ocupadas por um grupo de supostos índios estão com pedidos de reintegração de posse para reaver o imóvel ocupado indevidamente.

A reintegração de posse é uma medida judicial que visa garantir que o possuidor legítimo de um bem possa dele usufruir. É uma ação possessória, que tem por objetivo reaver a posse de um bem, que foi violada. De acordo com um advogado, essas pessoas possuem direito à propriedade e que deve ser protegido.

O giro de notícias deixa o espaço aberto para que os indígenas possam exercer o direito de se pronunciar se assim desejar. O telefone para contato (73) 9.8118-9627

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