Silas Malafaia acertou sobre pastores presos pela PF. Veja a matéria

Giro de Noticias - 23/06/2022 - 09:35


Silas Malafaia tem defendido desde o início do escândalo uma “investigação profunda” do ex-ministro da Educação e dos pastores a ele ligados.

Em março, logo que o caso veio à tona, o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo declarou ser a favor de quebra de sigilo fiscal e telefônico dos envolvidos em irregularidades — e defendeu a demissão do ex-chefe do MEC.

“Vai fazer um favor aos pastores evangélicos no Brasil. Somos mais de 200.000 pastores no país e não vamos tomar lama por causa de dois camaradas”, disse na ocasião.

Um dos principais aliados do governo Boslonaro, Malafaia chegou a dizer que não encobriria possíveis malfeitos e criticou Ribeiro ao dizer que deveria “provar que é honesto” e ser mais “veemente” nessa defesa.

O pastor Silas Malafaia saiu em defesa do presidente Jair Bolsonaro (PL) após a prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, detido na manhã de terça-feira, no âmbito da operação Acesso Pago realizada pela PF (Polícia Federal), para apurar suspeitas de corrupção no MEC.

Segundo Malafaia, ele tem "moral" para falar sobre o assunto, pois foi responsável por "denunciar" os líderes religiosos quando as suspeitas foram reveladas pela imprensa. Ele também negou que Milton Ribeiro tenha sido ministro por indicação da bancada evangélica, mas, sim, por uma escolha pessoal do presidente.

 "Eu pedi investigação profunda na época [que o caso veio à tona]. Eu pedi, junto da bancada evangélica, o afastamento do ministro para se apurar profundamente", declarou, ressaltando, entretanto, que vê "algumas coisas estranhas dessas prisões", como, por exemplo, o fato de nenhum prefeito ter sido detido pela PF.

"Se eles [Ribeiro, Moura e Santos] estão presos por suspeita de corrupção, cadê os caras, os prefeitos, não tem prefeito suspeito? Corrompeu quem? Como é que é? A Polícia Federal não pediu a prisão dos prefeitos? Estranho, não é", afirmou.

 Silas Malafaia também disse ser uma "piada" querer comparar corrupções denunciadas durante as gestões do PT, mais especificamente no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com aquelas da atual gestão de Bolsonaro

Por fim, o religioso refutou a tese de que a prisão de Ribeiro, a quem Bolsonaro via como um homem de confiança e chegou a dizer que colocaria 'a cara no fogo' pelo ex-ministro, faça com que o mandatário perca "o discurso de combate à corrupção", uma de suas principais bandeiras durante a campanha de 2018, embora desde que tenha sido eleito tenham surgido várias denúncias de irregularidades em seu governo.

"Agora vamos para a piada: querer comparar corrupção de governo Lula com governo Bolsonaro só pode ser piada", declarou Malafaia

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