Governo da Bahia cria nova força-tarefa para combater crimes contra povos indígenas e comunidades tradicionais

Giro de Noticias - 26/01/2023 - 10:25


Ação iniciará com prioridade para a regiões do extremo sul. Medida foi anunciada pelo subsecretário da Segurança Pública nesta quarta (25/01). Em setembro de 2022, estado também criou força-tarefa.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) anunciou, nesta quarta-feira (25), a criação da Força Integrada (FI) de Combate a Crimes Comuns que envolve Povos e Comunidades Tradicionais, ocorridos em terras indígenas e quilombolas. Ação será composta pela Polícia Militar, Civil e Técnica, além do Corpo de Bombeiros.

A medida foi detalhada pelo subsecretário da Segurança Pública, delegado Hélio Jorge Paixão, que participou de uma audiência pública na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), também nesta quarta. Em setembro de 2022, o governo baiano já havia anunciado a criação de uma força com proposta semelhante.

Durante a reunião, o subsecretário destacou o papel do governo em desenvolver políticas públicas de inclusão com diversidade e respeito aos direitos humanos proteção à vida das pessoas.

"Então a partir do momento que nós entendemos o intuito do governador do estado fica fácil pra Secretaria de Segurança Pública por meio de uma diretriz orientar todas as atividades que tem que ser desenvolvidas aí no âmbito da segurança pública", completou.

A força-tarefa iniciará sua atuação com prioridade para a região do extremo sul da Bahia, nos seguintes municípios: Eunápolis; Itabela; Itamaraju; Porto Seguro; Prado e Santa Cruz Cabrália.

"Atuamos com força máxima para proteger os nossos povos tradicionais desde o ano passado. Em setembro de 2022 enviamos reforço para o extremo sul e, integradamente com instituições federais, prendemos os autores do homicídio contra um adolescente indígena", destacou o subsecretário da SSP.

Na terça-feira,24/01 houve também um encontro entre agricultores, sindicato da categoria e advogados da região sul da Bahia com os Secretário de Segurança Pública para tratar sobre o mesmo assunto. Os agricultores alegam que vem sendo obrigados a deixarem suas propriedades rurais sobre ameaças de um grupo de cerca de 20 pessoas que se dizem indígenas.

 Pelo menos 30 pequenas, media e grande propriedade já foram invadidas entre os anos de 2022 e 2023. As terras ocupadas pelo grupo possuem toda a documentação legal e são produtivas, conta um advogado de uma das partes

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