O ato de terror ocorreu nesta terça-feira,07/07/2025, quando uma empresaria que tentou se aproximar do bloqueio pedindo que teria necessidade de seguir sua viagem e foi recebida com extrema violência por parte dos manifestantes. A mulher caminhoneira além de ser agredida, teve seu caminhão depredado a pauladas e ainda queimado.
A empresaria sem saber que fazer teve que se render e sair do carro sobre pressão psicológica pelas ameaças constantes. Na delegacia ela descreveu o caso como uma verdadeira tortura psicológica e ainda contou que foi puxada pelos cabelos e recebeu tapas por parte dos agressores.
Tudo isso porque os indígenas querem a soltura do Cacique “Weligton Ribeiro de Oliveira”, ou “Cacique Suruí”, da Aldeia Barra Velha e que foi preso na última quarta-feira ,02/07/2025, com grande quantidade de munições armas de fogo de uso restrito da polícia.
Para um advogado ouvido pela reportagem a prisão do cacique Suruí foi legitima por ter sido flagrado com uma quantidade de munições e armas de fogo de uso restrito e ainda na companhia de dois menores de idade. O que segundo ele não é legitimo é a exigência de sua soltura por meio de bloqueios rodoviários causando prejuízos materiais, agredido uma mulher em seu exercido de trabalho dentro da rodovia federal e descumprindo toda a legislação de ir e vir da população.
A Força Nacional de Segurança Pública, enviada pelo Governo Federal para reforçar o policiamento na área devido aos conflitos por terras entre indígenas e fazendeiros, foi solicitada pelos próprios indígenas. O intuito da vinda da Força Nacional foi de priorizar a preservação da vida, o respeito à cultura e aos direitos dos povos originários, mas o que tem ocorrido nos últimos dias levanta sérias preocupações e exigem de uma investigação mais contundente e que esclareça sobre essa grande quantidade de munições a armas aprendidas e fatos lamentáveis como os dois últimos, um caminhão queimado e a própria Força Nacional de Segurança sendo obrigada a liberar detidos.
As constantes interdições da BR-101 no extremo sul da Bahia tem se tornado um problema complexo. Além de prejuízos à população estão à mercê desses protestos que tem gerado mais violência e impedindo o direito do cidadoa de ir e vir.
A empresaria de 40 anos e que não teve seu nome revelado, foi retirada a força de seu caminhão e que após foi queimado. Segundo as informações, ela voltava de uma entrega que tinha feito em Eunápolis e seguia para sua casa no estado do Espirito Santo.