Bolsonaro reage com indignação decisão do STF que voltou a cassar o mandato do deputado Fernando Franceschini (União/PR).

Giro de notícias - 07/06/2022 - 11:52


"Esse deputado não falou Fake News, porque o que ele falou na live, eu também falei para todo mundo, que estava havendo fraudes nas eleições de 2018”, esbravejou Bolsonaro. “Eu não vou viver como um rato, tem que haver uma reação.”

Nervoso e gritando, o presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou a decisão da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que, nesta terça-feira (7/6), derrubou decisão do ministro Kássio Nunes Marques de devolver o mandato ao deputado estadual Fernando Francischini (União-PR).

O parlamentar foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em outubro de 2021, por ter propagado o que eles chamam de fake news contra o sistema eleitoral. Por 3 votos a 2, os ministros optaram por não referendar tutela de urgência concedida ao parlamentar em 2 de junho deste ano.

Durante discurso no Palácio do Planalto, o chefe do Executivo federal falou em “indignação” e voltou a falar que “não existe tipificação penal para fake news”.

“Aqui do outro lado, uma turma do Supremo Tribunal Federal, por 3 a 2, manteve a cassação de um deputado acusado em 2018 por espalhar fake news. Esse deputado não falou fake news, porque o que ele falou na live, eu também falei para todo mundo, que estava havendo fraude nas eleições de 2018”, esbravejou Bolsonaro. “Eu não vou viver como um rato, tem que haver uma reação.”

Em outubro do ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por 6 votos a 1, punir Francischini por ter publicado um vídeo, no dia das eleições de 2018, em que afirma que as urnas foram fraudadas para impedir o voto no então candidato Jair Bolsonaro.

O deputado foi eleito em 2018 com 427.749 votos – a maior votação da história do Paraná para um político estadual. Na época do julgamento, junto à cassação do mandato, o TSE decidiu que o parlamentar ficaria inelegível por 8 anos. A Justiça Eleitoral ainda determinou que os votos obtidos por ele na eleição fossem anulados e uma nova totalização fosse feita pelo TRE-PR." 

A decisão de hoje do STF é bastante estranha e a primeira vez que um político perde o mandato por se manifestar sobre um assunto que também é bastante polêmico, as urnas eletrificas.

Deputada do PT diz que eleição de 2018 foi fraudada; Bolsonaro questiona. A cerca de uma semana atrás uma deputada federal do PT também disse que as eleições em 18 foram fraudadas. A deputada Erika Kokay (PT-DF) postou no domingo (29/05), no Twitter, que “Bolsonaro não seria presidente se as eleições de 2018 não tivessem sido fraudadas”. Em seguida, escreveu: “Nós não aceitaremos mais nenhum tipo de golpe contra a democracia neste país!”

O post levou o próprio presidente Jair Bolsonaro a questioná-la na rede social, publicando em resposta um ponto de interrogação. Na segunda, à Gazeta do Povo, ela destorceu a sua fala e afirmou que houve "fraude" porque Lula foi retirado da disputa.

Será que a deputada também vai perder o mandato ou apenas o deputado Francischini. Vamos aguardar os próximos capítulos desta polemica  

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