Desde o começo do mandato da prefeita Cristina Pinto do Município de Guaratinga que o ano letivo para os estudantes tem sido de atraso em razão das greves dos professores, por falta de pagamento de salário.
Nesta terça-feira (08/10) mais uma decisão foi tomada em assembleia dos educadores da instituição e votaram por cruzar os braços. O principal motivo para a paralisação é o atraso do pagamento de salário referente ao mês de setembro e 2019. Além do salário referente ao mês já citado, ainda os professores reivindicam o cumprimento da mudança de nível, cronograma de visitas na sede e nos povoados e a gratificação por estímulo.
Segundo o Sindicato da categoria Núcleo Garça Branca, os problemas com o atraso de salários, já virou uma situação recorrente na instituição nos últimos anos, outras reivindicações pautadas durante a paralisação são direitos dos profissionais que não vem sendo cumpridos. Os temas FORAM apontados durante a assembleia, que aconteceu na sede do Sindicato dos Professores de Ensino no Município.
“Nós temos contas a pagar temos compromissos, reclamou um dos professores”. O dirigente do Sindicato também reclama da falta de diálogo da prefeitura com os grevistas: “não há um caminho de interlocução”. Ele relata que vem de tempos à dificuldade em ser atendido pelos responsáveis da prefeietura.
O sindicato conta que mais de 5,5 mil alunos e mais de 500 funcionários, entre professores, técnicos e trabalhadores em geral são prejudicados com a situação. A reportagem ainda não conseguiu entrar em contato com a assessoria de imprensa da prefeitura para falar sobre a greve.