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O prefeito de Sítio do Mato, na região do Velho Chico, no oeste baiano, Alfredo de Oliveira Magalhães Júnior (PDT), mais conhecido como “Alfredinho“, renunciou ao cargo alegando perseguição política. No lugar dele, assume a vice-prefeita e esposa do agora ex-gestor, Sofia Márcia Nunes Gonçalves.
Segundo informações, “Alfredinho” apresentou carta-renúncia aos vereadores na última sexta-feira (22/11). No discurso em que entregou o cargo, Magalhães Júnior fez críticas à oposição e disse não ter feito nada de errado.
Alfredinho declarou que recebeu 50 denúncias desde o início do ano. “[…] eles querem me condenar de qualquer forma, e eles não vão me condenar, porque eu não fiz nada de errado. E é por isso que eu estou no poder pela terceira vez […] se eles pensam que vão me derrubar na justiça, eles não vão me derrubar na justiça não”, afirmou.
Ainda segundo informações, o ex-prefeito anunciou também Sofia Márcia Nunes Gonçalves como pré-candidata às eleições em 2020. O ex-prefeito está fazendo uma manobra política que contraria a constituição e a Legislação Eleitoral Vigente, com essa manobra política que beneficiaria o atual prefeito a continuar no poder mesmo sem ser candidato, pode abrir um caminho judicial eleitora para cassar a chapa toda.
O que fica muito claro é que o prefeito deixa o mandato para tentar dificultar as ações da justiça e ao mesmo tempo lançar a esposa com quem separou legalmente a pré-candidata já que ele não pode ir para à reeleição de um terceiro mandato, com a separação ele pode lançar a senhora Sofia Márcia Nunes Gonçalves que mora em Salvador a candidata a prefeita no município,com isso ludibriando o impedimento eleitoral que não permite a reeleição de um terceiro mandato ou lançar pessoas de até terceiro grau de parentesco.
Um morador e político no município, informou ao Giro de Notícias que já estão denunciando a decisão fraudulenta e a candidatura da ex-esposa do atual prefeito para a Justiça Eleitoral tomar as devidas providencias nas eleições municipais de 2020. Segundo ele, o partidos têm de ser responsabilizados por seus atos e de ser punidos. "Estaremos preparados para entrar com essas ações para cassar a chapa toda", disse ao jornal Giro de Noticias
