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Em 2023, os professores de Itabela travaram uma árdua batalha pelo cumprimento do piso salarial, uma conquista já estabelecida por lei. Infelizmente, essa luta se estendeu por quase todo o ano, evidenciando um descaso gritante por parte da gestão municipal em relação à educação. O retroativo do piso salarial nacional referente a 2023, totalizando 10 meses, ainda está em negociação enquanto adentram 2024.
Segundo os professores, além das questões salariais, as condições das escolas são alarmantes. Muitas estão em estado precário, com infraestrutura sucateada, banheiros sem portas, pias e telhados danificados. A escola Augusto Costa é um exemplo, onde a falta de aulas é motivo de reclamação frequente por parte dos pais. O início do ano letivo foi marcado por uma situação caótica: algumas turmas começaram, outras foram dispensadas, gerando confusão e descontentamento.
“Ainda segundo eles, diante desse cenário desolador, é crucial questionar o papel das autoridades municipais. Onde estão os vereadores, responsáveis por representar e defender os interesses das comunidades escolares? É urgente que saiam da zona de conforto e atuem em prol da educação, notificando o Ministério Público e cobrando providências da Secretaria de Educação”.
“A situação atual clama por uma intervenção imediata e efetiva. É inaceitável que a educação em Itabela esteja mergulhada no caos enquanto as autoridades permanecem inertes. A hora de agir é agora." Cadê a nova secretaria de educação," perguntam.
No final de 2023, foi feito um acordo entre professores e o Gestor Municipal a respeito das reivindicações da categoria, como piso salarial referente a 2023, piso salarial de 2024, terço de férias e reposição salarial dos professores que foram cortados em dias de paralisação, alguns destes requisitos mesmo descontraindo a data do acordo foram cumprindo, outros ainda não foram cumpridos.
De acordo com a categoria, das 3 propostas que foram enviadas pra ele pagar os valores do piso de 2023 retroativo a janeiro e o novo reajuste do piso de 2024, que seria para começar a pagar em janeiro de 2024, até agora não foram pagos e nova secretária não deu nenhuma resposta para a APLB.
Os professores prometem, "caso não comecem a pagarem esse mês de março, vamos começar as assembleias novamente".
O espaço fica aberto para que a Secretária de Educação, Cleia Gondim, empossada recentemente, possa esclarecer sobre as cobranças das categoria da educação.
