Pedágio na BR-101 no ES começa a ser cobrado antes das obras de duplicação iniciar

Redação - 01/11/2014 - 14:53


A cobrança de pedágio em trechos na BR-101 que cortam o Espírito Santo sentido a Bahia já começou no dia 18 de maio, de acordo com a ECO 101, concessionária que administra a rodovia. A autorização para a cobrança da tarifa foi comunicada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) à empresa. Ao todo, são sete praças de pedágio distribuídas ao longo de 475 quilômetros, com tarifas que vão de R$ 1,60 a R$ 3,80, dependendo do município. Apesar do início da cobrança, as obras de duplicação da rodovia só começam no início de 2015.

As sete praças ficam localizadas em trechos de Pedro Canário, São Mateus, Aracruz, Serra, Guarapari, Itapemirim e Mimoso do Sul. Segundo o superintendente da Eco 101, Roberto Paulo Hanke, todas estão prontas, já foram testadas e aprovadas. A tarifa mais barata, de R$ 1,60, será cobrada em Mimoso do Sul. A mais cara, de R$ 3,80, é a de São Mateus.

A cobrança, segundo a concessionária, foi permitida após resultados de obras feitas ao longo do primeiro ano de concessão. "Após o término dos trabalhos iniciais na rodovia, conseguimos estabelecer segurança e conforto para se trafegar. Os trabalhos foram concluídos no final de abril, o que possibilitou à concessionária a solicitação da vistoria por parte da ANTT. Após a vistoria, fomos credenciados a iniciar a arrecadação nas sete praças", explicou Hanke.

Toda cobrança será bidirecional, ou seja, ocorrerá nos dois sentidos da rodovia e as tarifas serão ajustadas anualmente de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Ainda segundo a empresa, um levantamento socioeconômico está sendo feito para avaliar a isenção da taxa para moradores das áreas vizinhas às praças de pedágio.

Sobre as obras de duplicação da rodovia, a empresa informou que elas começam no início de 2015. De acordo com a concessionária, metade do trecho da rodovia que corta do Espírito Santo, que compreende 235 quilômetros, deve ser duplicada dentro dos próximos cinco anos. "Vamos duplicar uma média de 50 quilômetros por ano", garantiu o superintendente.

O primeiro trecho a passar pelas obras deve ser o que fica entre Serra e Fundão, na Grande Vitória. Em 10 anos, 90% da rodovia devem estar duplicadas, mas o prazo para que as obras sejam totalmente concluídas é de 24 anos, período que marca o fim do contrato.

Ainda de acordo com o superintendente, o começo da cobrança de pedágio antes das obras de duplicação é algo que já estava previsto no edital. "As condições do edital previam que no primeiro ano de concessão a concessionária não iria efetuar a cobrança de pedágio e iria restaurar a condição da rodovia. A partir do segundo ano, e nos próximos cinco anos, o cronograma prevê a duplicação de 50 km por ano da rodovia", disse Hanke.

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