Servidores de educação paralisam suas atividades e vão às ruas com pauta de reivindicação em Guaratinga.

redação - 18/04/2015 - 13:27


Os servidores da educação do município de Guaratinga filiados a APLB Sindicato Núcleo Garça Branca voltam a paralisar suas atividades e saíram  às ruas na manhã de sexta-feira (17), para reivindicar seus direitos.

A manifestação que ocorreu de forma pacifica foi contra a atual Administração Municipal de Guaratinga. O foco dos manifestantes foi direcionado à correção do desdobramento de serviços, revogação do decreto municipal 152/2015, instabilidade da merenda escolar e transporte escolar no município.

Antes  da caminhada pelas ruas da cidade de Guaratinga, o manifestantes se reuniram na sede do Sindicato, em breve reunião trataram da pauta a ser seguida durante o trajeto. Carregando faixas e cartazes e munido de um carro de som, os funcionários expuseram aos motivos que os levaram as ruas e a paralisar suas atividades. Por onde passaram, receberam o apoio dos moradores.

Uma das reivindicações que é sobre a merenda escolar, foi um dos pontos bem questionado pela categoria. Os alimentos entregues nas escolas  são insuficiente para atender a demanda com os alunos da sede.  Na  zona rural a situação é ainda mais grave, além da entrega ser por etapas, em  algumas escolas se quer receberam merenda este ano.

O Transporte Escolar é outra cobrança feita pela categoria. De acordo com os coordenadores do Sindicato APLB, alunos estão deixando de frequentar as aulas por falta de transporte.  Em algumas localidades os veículos escolares  não chegam pela precariedade das vias de acesso por falta de manutenção, com isso os carros não chegam nesta residência para buscar os alunos

Segundo o coordenador da APLB Sindicato a revogação do decreto municipal 152/2015 se faz necessário, pois a medida tomada pelo prefeito Kenoel Viana (PV), disciplina a concessão de desdobramento de turno e de horas aula extraordinárias, regulamenta as remunerações e dá outras providencias. No resumo, o Decreto 152/2015, fere os direitos dos profissionais garantidos em Lei.

Assim como todo Brasil, os servidores lutam contra o Projeto de Lei n° 4.330 da Terceirização Ilimitada. A PL propõe a liberalização da terceirização para qualquer área, atividade ou setor produtivo das empresas privadas, públicas e de economia mista, o que servidores de Guaratinga, também não aceitam.

A manifestação teve pelo menos quatro pontos estratégicos para pronunciamentos rápidos, sedo em frente à Câmara de Vereadores, Prefeitura Municipal, Forum de Justiça, onde o Sindicato já ofereceu denuncias de abusos administrativo na educação, e por fim, em frente da Secretaria Municipal de Educação.

Após a caminhada, os sindicalistas se reuniram novamente no auditório do Sindicato e decidiram que, na próxima segunda-feira (20), retornarão as aulas normais, porem encaminhará documento ao prefeito Kenoel, pedindo atendimento da pauta, mas se por ventura não houver respostas em pelo menos 72 horas, a categoria promete entrar em greve, até que tudo se resolva.

Por: Estevão Silva – guarananet.com

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Parabéns à APLB de Guaratinga. E cadê a APLB de Itabela, que nada faz pela categoria? O carro da APLB de Itabela é só para o uso pessoal?
professora de itabela