Dilma e um agosto infernal e o impeachment ronda a presidenta, diz revista.

- 02/08/2015 - 13:32


Ainda não está claro se o governo Dilma Rousseff chegou ao fundo do poço ou se a situação vai piorar. Mas boas pistas surgirão no mês que teve início neste sábado. Mesmo que não acredite em superstições e ignore que agosto é profícuo em tragédias na política brasileira, a presidente da República tem com o que se preocupar. O segundo mandato chega ao oitavo mês cercado por crises de todos os lados: economia, política, Justiça e sociedade.

Quando o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou que estava aderindo à oposição, o Congresso acabara de entrar em recesso. Só a partir da próxima semana é que será possível medir com precisão as consequências da nova postura do peemedebista. O que já se sabe deve colocar o governo em alerta: Cunha deu aval à criação das CPIs do BNDES e dos Fundos de Pensão. Mais do que isto: deu ao PSDB e ao DEM cargos-chave nas Comissões Parlamentares de Inquérito.

O presidente da Câmara também vai analisar todos os 13 pedidos de impeachment pendentes na Casa, levando adiante os que tiverem sustentação jurídica. Desde a queda de Fernando Collor, em 1992, nenhum governo precisou se preocupar com uma ameaça do tipo.

Na economia, o rebaixamento da nota do Brasil e a consequente perda do grau de investimento pode agravar a situação econômica - que costuma ter grande influência sobre os níveis de popularidade, já baixíssimos. A piora de todos os índices importantes, como a inflação, o desemprego e a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) mostram que o país segue uma trajetória descendente.

Ao mesmo tempo, Dilma Rousseff é ameaçada em outros dois flancos: o processo do Tribunal de Contas da União (TCU) que analisa as pedaladas fiscais do governo em 2014, e que pode provocar a perda do mandato de Dilma Rousseff. O outro é a análise das contas do governo em 2014 (o que também leva em conta as pedaladas). Nesse caso, caso o tribunal opte pela rejeição, caberá ao Congresso decidir se confirma o posicionamento do TCU, o que deixará Dilma vulnerável a um processo de cassação.

Em 16 de agosto, o país deve ter mais um dia de grandes protestos contra o governo. A depender da quantidade de pessoas nas ruas e do transcorrer dos acontecimentos no Congresso e no TCU, pode ser esse o combustível decisivo para o processo de impeachment. Se o governo de Dilma Rousseff terminar agosto mais forte do que começou, poderá dizer que o pior terá passado. Mas, se todos os fatores confluírem, a República terá um mês inesquecível.

WhatsApp Giro de Notícias (73) 98118-9627
Adicione nosso número, envie-nos a sua sugestão, fotos ou vídeos.


Compartilhe:

COMENTÁRIOS

Nome:

Texto:

Máximo de caracteres permitidos 500/



realmente não e só dilma e´todo PT.corruPTos.
jane

não faça da Dilma bode expiatório devem procurar os outros culpados nos Ministérios, Senado e Câmera Federal, verificar os outros que os antecederam e verar quantos entram nessa festa de arrogância,corrupição,desonestidade e etc.
manoel

OS MEUS FILHOS AGRADECERAM ,POR EU TER IDO A RUA PRA BOTAR ESSA CORJA NO LUGAR DELESFORA DILMA ,EM CUBA.E NÃO VOLTE MAS
MARCELA

DEPOIS DE TER ENVERGONHADO NOSSO PAIS,MERECEMOS FICAR LIVRES DESSES CORRUPTOS.QUANTAS PESSOAS MORRERAM NOS HOSPITAIS POR CAUSA DESSES DESVIOS.
SANDRO

só ,em viver essa maravilha de se livrar do PT, JA VALEU APENA IR PRA RUA.
dilma

Tabem me preocupo mais ainda cm fica a mesas. Do brasileiro e brasileiras. Para colocar o pão ea comida para sua família comer com a inflação e as corrupção do PT
Preocupação

O pior é que se a Dilma for expulsa do governo quem será o presidente nada mais do que o vice Michel temer que o PMDB depois do saudoso Ulysses Guimarães só esta para fazer aglomeração.
wellington