Ex- secretaria de Ação Social e Candidata a prefeita de Itabela é denunciada por não prestar contas de verbas estaduais.

A ex-secretária de Ação Social e Candidata a prefeita da cidade de Itabela, Sueli Behy Nascimento Caribe, foi denunciada durante seção Ordinária da Câmara de vereadores de Itabela na última quinta-feira (08) pelo vereador Alencar da Rádio por deixar de prestar contas de recursos pactuados com estado nos anos de 2011/2012, segundo o vereador.

O vereador solicitou em documento a prestação de contas e foi informado pela atual secretária da pasta, de que não foi prestado contas na gestão da ex-secretária e que ela se nega em assinar os documentos de prestação em toma de contas.  Diante da noticia o parlamentar vai entrar com uma denúncia pedindo ao Ministério Público uma ação civil, contra a ex-gestora.

A reportagem não conseguiu falar com a ex-secretária até o momento. A reportagem contactou com a atual secretária, Maria da Pena, que informou que também não tem conseguido contato com a denunciada e reafirmou que a ex-gestora se nega em assinar a notificação.

De acordo com o vereador, é preciso a abertura de um inquérito civil para apurar a suspeita detectada, pois, a certeza que foram repassados os recursos é de conhecimento de toda população, porém não existe no Fundo Estadual de Assistência Social a documentação que comprove a prestação de contas devida. A situação é muito séria, pois, sem esses documentos o município sofre penalidade e suspensão de recursos. Esses recursos são essências para a manutenção dos programas sociais executados pelo município. Contudo, o vereador informou que a ex-gestora além de não prestar contas dos recursos recebidos e também não justifica a omissão deve responsabilidade enquanto Gestora Municipal de Assistência Social no período mencionado.

Cabe ainda salientar que tanto a atual Secretária quanto o Conselho Municipal de Assistência Social, vem solicitando a assinatura desde o ano 2013 e Senhora Sueli Behy Nascimento Caribe insiste em ignorar suas responsabilidades.

Com isso, o município está penalizado pela não prestação de contas, fica assim caracterizado diversos crimes que fragilizam o município ainda mais. Dentre eles, podemos observar o ato de improbidade administrativa. E com isso, o vereador pede que a ex-gestora seja condenada pelo crime de responsabilidade, ficando sujeita às penas da lei de responsabilidade fiscal, e no caso de outros como o de improbidade, o vereador quer que sejam aplicadas sanções que incluem ressarcimento integral do dano, perda da função pública (se houver), suspensão dos direitos políticos, pagamento de multa civil e proibição de contratar com o poder público e dele receber benefícios.

Diante das exigências do Governo do Estado e da reclamação do vereador o Conselho Municipal de Assistência Social marcou uma reunião extraordinária que ocorrera na próxima segunda feira dia 12 de setembro de 2016, na sede da entidade. Um conselheiro que não quis se identificar contou sobre notas subfaturadas e ouros danos praticados pela ex- gestora.

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