Cerca de quinhentos trabalhadores rurais ligados a 6 movimentos sociais realizam, na manhã desta quinta-feira, 20, em Eunápolis, a 643 km de Salvador, no extremo sul da Bahia, uma manifestação contra a empresa Veracel Celulose S.A.
O protesto acontece em revide a uma determinação de reintegração de posse em duas fazendas da Veracel e que os movimentos acupam a anos, as áreas de acordo com o movimento pertence ao estado.
Outras reclamações contra a empresa está a ocupação de terra do estado, desmatamento descontrolado e descomprimento da Veracel com os acordos de distribuição de terras para as famílias em vários acampamentos.
O viveiro da empresa, onde foi iniciada a manifestação está ocupado pelas famílias desde as 5 horas da manhã, o movimento gerou uma movimentação de policiais no local.Os manifestantes alegam que a Veracel se nega em recebe-los para tratar do assunto e já houve pedido por parte da empresa para retira-los do local, sem ser recebidos.
O presidente do Acampamento Catarina Galindo conta que a justiça concedeu liminar em favor da empresa Veracel para retirada dos acampados de duas áreas acupadas a mis de 10 anos. As áreas foi proposta pela empresa que seriam destinadas aos trabalhadores
O presidente de uma das associações falou com a reportagem do Giro de Noticias e repudia a decisão da Veracel sobre a retirada das famílias das duas áreas denominada fazenda Miramar e fazenda Conjunto strace. Ele confirma que existem um acordo entre a partes que estas áreas seria destinadas aos movimentos.
Os trabalhadores, ligados à Federação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (FETRAF) e do movimento União da Resistência Camponesa (URC) pedem que a Veracel cumpra acordo formado com os acampamentos com a distribuição de terras e pretende pedir ao Ministério Público a punição da empresa Veracel pela posse ilegal de terras pertencentes ao estado na região e devolução destas áreas a quem é de direito, estado e a federação.
Para eles, mais importante que plantação de eucaliptos para produção de celulose, atividade que a Veracel realiza na região há 20 anos, é a produção de alimentos para a população, sobretudo a carente que mora no campo e apenas dele vive.
Os trabalhadores querem uma posição da empresa sobre o impasse que vem sendo gerado com a não distribuição das terras dos acampamentos e pretende reunir com os representantes do Ministério Público para denunciar varias ações de ilegalidade cometida por parte da empresa. Eles alegam ainda, que vários órgãos do estado trabalham em conluio com a Veracel.
Com a desocupação a mando da a Veracel as famílias temem de perder a produção que eles conseguiram plantar ao longo dos anos, como tem acontecido em outras áreas aonde a empresa passou o trator nas plantas sem que os trabalhadores pudessem salvar nada
Os manifestantes estão com uma pauta de reivindicações com dez itens, dentre os quais se destaca um pedido de audiência com o governador Rui Costa (PT). Os acampamentos com mais de três mil famílias no extremo sul da Bahia acusa o Governo do estado e alguns Deputados de acoitar as ações irregulares da empresa com a posse de terras devolutas do estado e ações agressivas contra trabalhadores acanpados.
O movimento contra as ações da Vercae esta sendo realizado pela (MOLTRÁ)-Movimento de Luta pela Terra da Agricultura Familiar. Participam da mobilização as Associações Catarina Galindo e 2 de julho e, os Acampamentos Costa Viva, Coroa da Onça e Valdemar de Souza. As Fazendas a serem desapropriadas são a Miramar e Conjunto Cedro.