Contag está na mira da CPMI do INSS: Segundo o Deputado Federal Evair Vieira de Melo a suspeitas de que a Confederação atuou com descontos ilegais a beneficiários do INSS, no valor de R$ 2 bilhões em um ano.

- 03/10/2025 - 14:48


BRASÍLIA - A Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais de Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), uma das investigadas no suposto esquema de descontos ilegais a beneficiários do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), movimentou R$ 2 bilhões em um ano.

Segundo o Deputado Federal, Evair Vieira de Melo, a  informação está em um relatório enviado à CPI do INSS pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e produzido com base na movimentação financeira da entidade entre maio de 2024 e maio de 2025.

O faturamento anual da Contag, segundo os dados bancários, foi de R$ 507 milhões, apurados em 2023. As informações foram prestadas por uma agência do Banco do Brasil no Distrito Federal onde a Contag tem conta desde 1976.

Uma parte das transações da Contag no período foi classificada como “suspeitas de irregularidades podendo caracterizar desvio com fraudes”. Procurada, a Contag ainda não se manifestou.

 Uma das suspeitas apontadas se deu em regiões de fronteira com outros países. São citados os municípios de Rodeio Bonito (RS), Cruzeiro do Sul (AC) e Tangará da Serra (MT). Os três não são imediatamente vizinhos de cidades estrangeiras, mas estão localizados em faixas consideradas fronteiriças.

Os valores que chamaram a atenção do Coaf nessas regiões não estão discriminados no relatório. O documento cita apenas que nesses locais foram registradas “operações de cheques viagens”.

 Trata-se de um sistema de pagamentos que consiste na compra de um crédito junto a banco que pode ser usado no destino.

 Além disso, o relatório de inteligência financeira aponta transações “para terceiros cuja relação comercial com a entidade” não foi identificada. E, ainda, uma “elevada movimentação nas contas em curto período”, como em abril de 2025 quando R$ 46,4 milhões foram depositados. 

O relatório aponta também que a Contag operou “valores elevados em Fundos de Renda Fixa de longo prazo” de forma “incompatível com a declaração de rendimentos”.

 O relatório aponta também que a Contag operou “valores elevados em Fundos de Renda Fixa de longo prazo” de forma “incompatível com a declaração de rendimentos”. 

“Movimentação realizada muito acima da declarada para o período em regiões de fronteira, com pessoas sem aparente vínculo comercial. Incluindo denúncias externas em apuração. Diante do exposto, comunicamos, por suspeitas de irregularidades podendo caracterizar desvio com fraudes”, diz o documento do Coaf.

A Operação Sem Desconto, da Polícia Federal, foi deflagrada em abril deste ano. A Contag é uma das investigadas. Criada nos anos 1960, ela é a que mais arrecadou com descontos associativos.

 Entre 2016 e janeiro de 2025, foram R$ 3,4 bilhões, segundo dados levantados pela  Controladoria-Geral da União (CGU).

 A entidade é politicamente próxima do PT, com quadros do partido entre seus dirigentes e ex-dirigentes. O ex-presidente é Aristides Veras, irmão do deputado federal Carlos Veras (PT-PE), primeiro secretário da Câmara.

O Deputado Federal Evair Vieira de Melo está com uma atuação firme sobre os descontos ileaguais que retirou de forma ilegal dinheiro dos aposentandos com um montante de mais de R$ 6 bilhoões de reais. 

A Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais de Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), está investigada por fraude no INSS, movimentou R$ 2 bilhões e tem transações suspeitas, diz Coaf Confederação de trabalhadores é próxima do PT  e está no centro de investigações da Polícia  Federal e da CPI do INSS; procurada, ainda não  se manifestou 

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