O motorista Cléber de Almeida Lomba, 29 anos, que morreu ao bater de frente com uma carreta, na noite de segunda-feira (15), na BR-101, perto da cidade de Itabela, havia sido preso em fevereiro de 2014 com 11,5 kg de maconha pela Polícia Militar (PM) próximo da saída para o distrito Cruzeiro dos Peixotos, em Uberlândia Minas Gerais.
Na época ele estava em uma pick up com placas do município de Santo Estévão (BA). Enquanto os policias vasculhavam a carga do veículo, encontraram a maconha na caçamba. “Os vários materiais chamaram a atenção dos policiais e o nervosismo do motorista ao responder os questionamentos levou a guarnição a revistar o carro”, afirmou o comandante do 32º Batalhão da PM, tenente coronel Sandro Heleno.
Na noite da última segunda-feira o mesmo homem morreu em um acidente quando seguia pela BR-101 transportando uma grande quantidade de dinheiro escondidos na lataria do veículo que ele dirigia, modelo Strada, cor branca, R$ 169 mil em espécie foi encontrado pela polícia.
Segundo populares, no veículo poderia haver mais dinheiro ainda, já que, momentos depois do acidente, um homem foi visto saindo de um automóvel branco. Ele teria se aproximado da picape e retirado duas sacolas da carroceria. Para a polícia pode ter sido dinheiro ou armas e munição. Uma terceira hipótese de que nas sacolas poderiam conter drogas.
Cerca de R$ 230, uma máquina de solda e peças como pneus, rodas e escapamento de motocicletas também foram apreendidos além de 15 cartuchos de pistola 380 e de fuzil. Não havia nota fiscal de comprovação de posse do material. A polícia analisa um caderno com anotações encontrado entre os pertences do suspeito, que pode ser algum controle de contabilidade relativo à droga.
Segundo informações da polícia, Cleber Lomba, é de Feira de Santana (BA),. O corpo dele foi levado para o Instituto Medico Legal IML em Eunápolis, após liberado vai ser trasladado para Feira de Santana onde mora seus familiares.
A policia investiga a origem do dinheiro encontrado escondido nas laterais do carro. Uma hipótese mais provável, que o dinheiro seja fruto do trafico de drogas.