Enquanto caminhoneiros sofrem devido interdição de ponte, mães choram mortes brutais de seus filhos e a insegurança toma conta do sul da Bahia, prefeitos e governador dançam no palco do Pedrão em Eunápolis.

Giro de Noticias - 27/06/2025 - 18:02


Enquanto o povo clama por dignidade, saúde e segurança, prefeitos da região optam por dançar ao lado do governador Jerônimo em palcos festivos em Eunápolis. O contraste é gritante: de um lado, sorrisos, câmeras, e passos de dança ensaiados; do outro, filas intermináveis no SUREM, onde pacientes agonizam esperando atendimento. Famílias desesperadas, sem médico, sem estrutura, sem respostas.

A presença dos prefeitos nesses eventos escancara o descompasso entre a realidade vivida pelo cidadão comum e a bolha de conforto dos gestores públicos. Como justificar tanta celebração enquanto comunidades enfrentam o abandono da segurança pública, com ruas dominadas pelo medo, escolas vulneráveis e uma juventude sem perspectivas?

A política virou espetáculo, mas o povo não aplaude. Pelo contrário, assiste com indignação. A prioridade deveria ser investir em hospitais, reforçar a segurança, ouvir a população — não subir em palco para dançar enquanto a vida nas periferias escorre pelo ralo do descaso.

É hora de repensar o papel dos nossos líderes. Quem governa precisa estar ao lado do povo no sofrimento e na luta, não apenas na festa. A dança pode até render curtidas, mas a omissão custa vidas. E isso, a história não perdoa.

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