Governo Lula procurou fazer do Brasil o inimigo número 1 dos EUA e a conta chegou. A tarifa de 50% anunciada sobre o Brasil na quarta-feira (9) pode acabar de levar o Brasil falência

Giro de Noticias - 13/07/2025 - 09:27


O Brasil está com um problema sério, o pior, provavelmente, que já viveu em suas relações exteriores. De um lado, levou uma descompostura em regra dos Estados Unidos – uma carta enviada pelo presidente americano ao presidente brasileiro, com pontos de exclamação e tudo, diz coisas que o governo de país nenhum pode ouvir sem falar nada. De outro, se vê no meio de uma briga que não planejou, não tem como ganhar e não serve a um único interesse real do Brasil.

A tarifa de 50% anunciada sobre produtos do Brasil na quarta-feira (9) pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump pode acabar de levar o Brasil falência. Ninguém pode achar um bom negócio entrar na lista negra da maior potência do mundo.

 A China, por exemplo, tem certeza de que não é; tem a economia número dois do mundo e ainda assim não quer receber uma carta como a que Lula recebeu. Não quer, sobretudo, ter a obrigação de fazer alguma coisa hostil contra os Estados Unidos para dar a chamada “reposta à altura”.

A China não está no negócio de dar “respostas à altura”. Está no negócio de se sair bem no comércio internacional, ser uma força séria no avanço da tecnologia e desenvolver a sua economia mais que qualquer outra nação do mundo. Já o Brasil, neste episódio, está num conflito que não lhe interessa. Não vai ganhar nem um centavo com ele. Mas se vê forçado a reagir às ofensas que recebeu – e se afundar numa briga imposta pelo adversário.

O Brasil tem agora, entre outras obrigações que não tinha e não lhe interessam cumprir de responder com “reciprocidade” as sanções que acaba de receber. Mas é complicado dar tratamento recíproco aos Estados Unidos se você não é um outro Estados Unidos - é como o Madureira querendo jogar de igual para igual com o Real Madrid. Não há rigorosamente nada no Brasil que os Estados Unidos precisem realmente comprar. Já o Brasil tem de comprar lá um oceano de coisas.

Não são blusinhas, nem baldes de plástico. São produtos essenciais para o funcionamento da indústria e da economia brasileira, num arco que vai dos componentes eletrônicos mais sensíveis a equipamentos médicos de última geração.

Enquanto o país se enreda em uma crise institucional cada vez mais exposta, com confrontos públicos entre o STF, o Executivo e o Congresso Nacional, nossa credibilidade internacional se deteriora. Investidores internacionais hesitam, governos parceiros recuam e potências comerciais, como os EUA, começam a reagir com aquilo que mais dói, sanções tarifárias que impactam diretamente setores estratégicos da economia.

Quando um país transmite instabilidade, imprevisibilidade jurídica e ausência de coesão institucional, sua capacidade de firmar acordos duradouros e proteger seus produtos no mercado internacional se enfraquece.

O vácuo diplomático deixado pela fragilidade política brasileira é ocupado por outros atores. Enquanto o Brasil se enreda em disputas internas e polarização política, países como México, Colômbia, Argentina e até mesmo o Chile avançam em acordos comerciais estratégicos com os EUA e com a União Europeia, reposicionando-se como parceiros mais confiáveis e estáveis.

O Brasil precisa urgentemente reconstruir os canais de diálogo e o respeito entre os poderes, fortalecer a previsibilidade regulatória e resgatar uma política institucional externa que transmita a tão necessária confiança aos investidores. A taxação imposta pelos EUA não é o problema central, ela é apenas o sintoma de que algo não vai bem por aqui.

O verdadeiro desafio está dentro de casa mesmo, e ele exige maturidade política, responsabilidade institucional e visão de estado. O mundo já está nos cobrando isso. A pergunta agora é: vamos continuar pagando a conta com nossa economia?

O pior de tudo que Lula quer briga, um de seus Ministros afirmou nesta quinta-feira (10/07) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está decidido a aplicar a Lei da Reciprocidade Econômica, caso as tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, anunciadas por Donald Trump, de fato entrem em vigor no dia 1º de agosto.

Ainda segundo Ministro, Lula não pretende telefonar para o presidente norte-americano e avalia que o gesto tem caráter político.

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E.T