WhatsApp
73 98118-9627
A mãe do menino, Gabriel Moreira Ribeiro, de 11 anos, da cidade de Itabela, sul da Bahia, denuncia o ocorrido com seu filho no Hospital Geral Roberto Santos, em Salvador. A mãe, Ayalla Moreira Ribeiro, que se encontra com o filho internado desde o dia 16 de outubro de 2024, conta que em 28 de outubro seu filho passou por uma cirurgia mal sucedida no Hospital Geral Roberto Santos e que o deixou seu filho tetraplégico.
GABRIEL MOREIRA RIBEIRO, de 11 anos, começou apresentar problemas de saúde em dezembro de 2023, com um pequeno déficit motor na perna esquerda, após ser avaliado por vários profissionais da saúde e realizar inúmeros exames de imagens descobriu que ele tinha um tumor na medula. Em setembro de 2024, através de uma ressonância magnética de coluna, foi diagnosticado um tumor intramedular cervicotorácico, sendo internado logo em seguida no Hospital Regional Deputado Luís Eduardo Magalhães em Porto Seguro.
Nesse período, familiares solicitou que a regulação fosse compartilhada apenas com os hospitais Aristides Maltês e Martagão Gesteira, ambos referência em ONCOLOGIA PEDIÁTRICA. No dia 16 de outubro de 2024, GABRIEL acompanhado de sua genitora Ayalla Moreira, foram transferidos para o Hospital Geral Roberto Santos, em Salvador.
Mesmo contra a vontade da mãe, no dia 28 de outubro de 2024, foi feito a cirurgia para retirada do tumor, mas não foi retirado, o tumor continua no mesmo lugar, com isso o menino ficou tetraplégico e respirando através de ventilador mecânico, ele ficou por 36 dias na UTI do Hospital Roberto Santos, aguardando vaga para um hospital com atendimento oncológico e que possuísse UTI pediátrica. Após muita luta saiu uma vaga para o Hospital Estadual da Criança (HEC) de Feira de Santana, onde ele continua internado.
Ainda segundo Ayalla, logo que ela chegou no Hospital Roberto Santos em outubro de 2024, saiu uma vaga para o Hospital de Barretos em São Paulo, com totais condições de fazer o tratamento oncológico da criança, mas segundo Ayalla, o Hospital Roberto Santos negou essa regulação dizendo que no hospital Roberto Santos teria todo o aparato necessário para o caso do menino.
“Se no Hospital Roberto Santos não possuía tratamento oncológico, porque não deram a regulação para eu levar meu filho para o Hospital de Barretos em São Paulo, ou não transferiram ele para outra unidade que possuía o tratamento, meu filho entrou no Hospital Roberto Santos caminhando com as próprias pernas, apenas mancando da perna esquerda” reclama Ayalla Moreira Ribeiro a mãe da criança.
Ayalla conta que vem enfrentando dificuldades para prosseguir com o tratamento da criança que foi diagnosticada em outubro de 2024, com um tumor na medula e passou por uma cirurgia mal sucedida no Hospital Roberto Santos, que o deixou tetraplégico. Ela e seu filho estão a quase um ano morando dentro de um hospital e o tratamento exigem mais dois anos.
Ayalla contou ainda, que no dia 11 de novembro de 2024, entrou em contato com a Secretária de Saúde do Município de Itabela, para solicitar uma ajuda de custo, uma vez que ela fica 24h ao lado do filho na UTI, mas a Secretária negou esse apoio.
"Gabriel tá impossibilitado de fazer radioterapia porque é totalmente dependente de ventilador mecânico, precisa fazer 12 ciclos de quimioterapia, até agora só finalizamos 3 ciclos, precisamos ficar aqui por mais 2 anos, não temos condições de arcar com um aluguel para morarmos é muito caro, não temos como morar por mais 2 anos em uma UTI, Gabriel chora implorando por um lar, por uma alimentação melhor, por uma qualidade de vida que foi arrancada bruscamente dele, uma criança de apenas 11 anos preso, sem ao menos ter contato com a luz do dia"
.jpg)
"É muito difícil o que estamos vivendo, Gabriel podia tá em casa, estudando, brincando com os coleguinhas, tendo uma vida digna e hoje além de viver preso em um corpo, vive preso em uma UTI".
"Precisamos alugar uma casa aqui em Feira de Santana, até finalizarmos o tratamento oncológico, infelizmente aqui é a única cidade com o suporte que ele precisa, não posso trabalhar porque ele é totalmente dependente de mim, além dele precisar urgentemente de reabilitação"
"Tudo gera custos muito alto, se tivesse condições já teria arcado com tudo isso, tudo por causa de um ser que se diz profissional e que não vai parar por aí, quantas crianças ainda se tornarão vítimas".
.jpg)
"No dia 16 de outubro faz um ano que estamos vivendo em uma UTI por causa de um erro médico o qual poderia ter sido evitado se tivessem me ouvido. Meu filho tá sofrendo tanto, além de ter perdido os movimentos, vive preso, sem uma reabilitação pra ajudá-lo nos movimentos, com isso o tempo só passando e a nossa situação cada vez mais só piora", conta a mãe
No dia 06 de novembro de 2024, o caso de Gabriel foi registrado na Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Contra a Criança e o Adolescente na cidade de Salvador, para que fosse aberta uma investigação e solicitado uma PERÍCIA MÉDICA, tendo Ayalla retornado no dia 21 de maio de 2025, onde foi informada sobre a negativa da perícia.
O caso também foi registrado em vários órgãos, como: MINISTÉRIO PÚBLICO e DEFENSORIA PÚBLICA das cidades de Salvador, Feira de Santana e Itabela, CREMEB, entre outros, os quais nenhum deles até agora deram um parecer.
Gabriel era uma criança que tinha uma vida normal, todo um caminho pela frente, que poderia tá em sua residência realizando radioterapia há cada 03 meses, segue internado no Hospital Estadual da Criança (HEC) em Feira de Santana, desde o dia 06 de dezembro de 2024, para tratamento quimioterápico, precisando finalizar 12 ciclos que duram em torno de 02 anos.
Gabriel tem condições de alta hospitalar para continuar o tratamento em domicílio (HOME CARE), mas por ser totalmente dependente da sua genitora, os mesmos seguem morando em uma UTI por não terem condições de arcar com o aluguel e demais despesas na cidade de Feira de Santana, onde possui todo o tratamento que o mesmo precisa.
Por outras vezes Ayalla através de sua mãe, entrou em contato com a Secretária de Saúde, WADLA CASSIANO e com a Secretária de Assistência Social, VÂNIA SANTANA, do município de Itabela, pedindo que lhe ajudassem nesse momento tão difícil, mas o pedido foi engado.
A mãe lamenta muito o que ocorreu com seu filho. Vejam
"Uma criança que entrou no HOSPITAL GERAL ROBERTO SANTOS, caminhando com suas pernas, hoje se encontra preso em um corpo, preso em um leito de UTI, precisando de reabilitação para quem sabe um dia voltar a caminhar novamente, respirando através de ventilador mecânico, uma criança que chora implorando por um lar, por uma convivência familiar, por uma qualidade de vida melhor e que foi arrancado dele de forma brutal, por não ouvirem o pedido de uma mãe que queria apenas a transferência do seu filho para um hospital com total condição do tratamento dele". Conta emocionada
ATÉ QUANDO ESSA FAMÍLIA CONTINUARÁ MORANDO EM UMA UTI, DISTANTE DOS FAMILIARES, RESTRITOS A UMA VIDA DIGNA?
ATÉ QUANDO A JUSTIÇA FECHARÁ OS OLHOS PARA ESSE CASO?
TUDO ISSO POR UM ERRO MÉDICO QUE PODERIA TER SIDO EVITADO. E SE O FOSSE O FILHO DE VOCÊS?
POR QUE ATÉ O PRESENTE MOMENTO NÃO FOI SOLICITADO PERÍCIA NA CRIANÇA?
POR QUE O ESTADO NÃO LIBEROU O HOME CARE?
POR QUE O CASO TÁ EM SEGREDO DE JUSTIÇA IMPOSSIBILITANDO A FAMÍLIA DE RECEBER ORIENTAÇÕES?
São perguntas sem respostas e que precisam serem respondidas pelas autoridades competentes.
