As críticas sobre a COP30 faz sentido. O Governo não está preparado para evitar o fogo nem no local do evento e como evitar desastres ambientais, como incêndios florestais.

Giro de Noticias - 20/11/2025 - 19:49


Ocorreu um incêndio em um dos pavilhões da COP30 (Conferência do Clima da ONU), que está sendo realizada em Belém, no Brasil, nesta quinta-feira (20 de novembro de 2025).

O incidente aconteceu na "Zona Azul" (Blue Zone), área restrita sob responsabilidade da ONU e do governo brasileiro, onde ocorrem as negociações oficiais do evento.

Detalhes principais:

Local: O fogo começou próximo ao Pavilhão da Itália, queimando parte de uma lona plástica que cobre a estrutura.

Controle: O Corpo de Bombeiros foi acionado e controlou as chamas rapidamente.

Vítimas: Não há relatos de feridos graves, embora algumas pessoas tenham precisado de atendimento médico por inalação de fumaça.

Impacto: A área foi evacuada e as negociações foram temporariamente suspensas. A "Blue Zone" foi interditada para perícia.

Repercussão: O episódio gerou grande repercussão, com participantes e observadores comentando o simbolismo de um incêndio ocorrer em uma conferência sobre o clima e a prevenção de desastres ambientais, como incêndios florestais.

As autoridades brasileiras, como o ministro do Turismo, Celso Sabino, minimizaram o impacto na imagem do país, classificando-o como um incidente que poderia ocorrer "em qualquer lugar".

O Brasil expôs sua fragilidade diante do mundo na realização desta c COP 30. Invasão indígena, ausência dos EUA e Argentina, e o fiasco da festa oficial transformaram a conferência em um vexame internacional e agora incêndio em um dos pavilhões mais importante da COP.

O COP 30 tinha tudo para consolidar o Brasil como protagonista nas discussões globais sobre clima e sustentabilidade. Em vez disso, o país assistiu à transformação do evento em um espetáculo de improviso, falta de comando e exposição internacional de nossas fragilidades estruturais e diplomáticas. O encontro, que deveria simbolizar liderança, tornou-se um dos momentos mais constrangedores da diplomacia brasileira recente.

Invasão indígena escancara falha de segurança

Logo nos primeiros dias, grupos indígenas romperam barreiras de acesso e invadiram áreas restritas do evento. A cena transmitida internacionalmente mostrava empurra-empurra, interrupções de coletivas e autoridades incapazes de controlar a situação. A invasão revelou a completa falta de planejamento e expôs ao mundo a incapacidade de se manter segurança mínima em um encontro global. Diplomatas estrangeiros ficaram atônitos diante de um ambiente que beirou o caos.

EUA e Argentina: ausências que falaram mais alto

A ausência dos Estados Unidos a nação mais influente do planeta foi interpretada como um recado político direto: não houve confiança suficiente na condução brasileira do evento.

A Argentina seguiu o mesmo caminho, optando por não validar a conferência em seu formato atual. Sem essas duas presenças-chave, o COP 30 perdeu peso diplomático e enfraqueceu qualquer possibilidade de acordos com impacto real. A sensação prevalente foi a de isolamento político e falta de credibilidade.

A festa oficial vira caso internacional: luxo, caos e falta do básico

O ponto mais simbólico do fiasco foi a festa organizada pela primeira-dama Janja. Apesar do alto custo com decoração de luxo, equipe contratada a preço elevado e produção tratada como evento de gala — a estrutura básica simplesmente não funcionou.

Convidados estrangeiros relataram falta de água até nos bares, ausência de água nos banheiros, ar-condicionado quebrado deixando os ambientes abafados, filas intermináveis para comida e bebida, e um serviço completamente desorganizado.

O contraste entre gastos elevados e ausência do básico gerou críticas severas na imprensa internacional e ampliou a percepção de que o Brasil priorizou aparência em vez de eficiência

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